De 27 de junho a 10 de
outubro, não haverá qualquer reunião do CG.
Nunca o espaço de tempo foi
tão alargado entre duas reuniões do CG.
Tendo eu faltado (com
prévia justificação) à reunião de 26/27 de junho, manifestei por email, há uma
semana, o meu espanto ao Senhor Reitor, à sua Equipa Reitoral e ao Presidente
do CG pelo facto de haver uma interrupção tão alargada das reuniões do CG, cuja
urgência me parecia óbvia: eu esperava que o CG fosse rapidamente chamado, de
acordo com os Estatutos da UP, a ajuizar “os planos estratégicos de médio prazo
e o plano de ação para o quadriénio do mandato do Reitor”, assim como “as
linhas gerais de orientação da instituição no plano científico, pedagógico,
financeiro e patrimonial”.
Espetativa razoável,
pensei eu, tendo em conta:
(i)
o detalhe do documento de quase 70 pgs intitulado
“Antecipar o futuro, ousar a mudança”
[Programa de Ação para a Universidade do Porto, para o período 2014-2018]
com que o Senhor Reitor se apresentou à eleição de 30 de abril.
(ii)
aquilo que está escrito nos Estatutos da UP: “Compete ao Conselho Geral, sob proposta do
Reitor:
1.
Aprovar os planos estratégicos de médio prazo e o
plano de ação para o quadriénio do mandato do Reitor;
2.
Aprovar as linhas gerais de orientação da
instituição no plano científico, pedagógico, financeiro e patrimonial;”
Ao meu email de há uma
semana, respondeu o silêncio.
Alguns considerarão desnecessário
o meu pedido de uma mais próxima reunião do CG porque já tudo estará consagrado
no acima citado programa de candidatura do Senhor Reitor. Resta-me relê-lo para
amenizar a minha “ansiedade de participação”, forçada que está a um interlúdio de
junho a outubro.
É que me parece que não
há nada como atuar secundado por um programa formalmente aprovado e divulgado. O
Senhor Reitor e a UP ganhariam com isso.