terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Reitor Emenda JN

Os membros do CG receberam um email do Reitor dirigido ao Presidente do CG a propósito da notícia do JN que pode ser lido aqui:

O Reitor juntou 2 anexos ao seu email.
1.Cópia anotada da notícia publicada pelo JN que pode ser lida aqui:

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Como Esvaziar o Curso de Medicina Dentária na UP

É simples: muda-se o Plano Curricular do Curso de Medicina Dentária de modo a que os seus 3 primeiros anos sejam exatamente iguais aos do Plano Curricular do Curso de Medicina (é o que está na proposta de fusão FMUP/FMDUP).
Resultado: os estudantes que queiram entrar em Medicina mas não o venham a conseguir por terem nota abaixo de 18,5, indicarão como 3ª opção Medicina Dentária na UP porque, aqui na UP e só na UP, ao completarem o seu 3º ano poderão dar o salto para 4º ano de Medicina com equivalência completa das disciplinas dos 3 primeiros anos.
Se a UP não autorizar a transferência destes estudantes do 4º ano de Dentária para o 4º ano Medicina (ou só autorizar os “escolhidos”), eles ou desistirão do seu curso de Dentária ou irão completar um curso que não lhes está no coração. E qual será o estudante que escolherá um curso de 6 anos (Dentária na UP), quando há Escolas que oferecem cursos de Medicina Dentária em 5 anos? Só se for com a esperança de passar para Medicina no 4º ano…

Fusão FMUP/FMDUP: Reitor Quer Desforra da Rejeição da sua Proposta pelo Conselho Geral, Noticia o JN

O JN noticiou a recente rejeição da proposta do Reitor de fusão entre Faculdade de Medicina e Faculdade de Medicina Dentária, e refere ainda a reação do Reitor à decisão do Conselho Geral da UP, nos termos que podem ser lidos no seguinte link:

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Declaração de Voto do Conselheiro Carlos Afonso sobre a Proposta de Fusão por Integração da FMDUP com a FMUP

Acabo de receber email do Prof. Doutor Carlos Afonso em que me transmite o texto da declaração de voto que entregou ao Presidente do CG após a votação da proposta de fusão por integração da FMDUP com a FMUP que foi rejeitada pelo CG.

A sua declaração de voto pode ser lida aqui:

Esta declaração sumariza a eloquente intervenção oral que o Conselheiro Carlos Afonso realizou na reunião do CG de 10 de fevereiro. Estou em inteiro acordo com o seu texto e lastimo não ter tido no momento próprio a clareza de espírito para lhe ter formalmente pedido autorização para assinar a sua declaração de voto.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Reunião de 10 de Fevereiro do CG

A reunião iniciou-se às 11 hrs com a seguinte agenda:
A. Antes da ordem de trabalhos:
1. Presidente do CG:
1.1. Eleições do Conselho Geral.
1.2. Exposição da Sr.ª Prof.ª Doutora Cristina M.M. Queiroz (FDUP).
1.3. Regulamento de Investigação da U.Porto.
2. Reitor: Assuntos gerais sobre atividade.
2.1. Regulamento de Propinas - sede de aprovação.
3. Prof. Doutor Artur Águas:
3.1. Pedido de informações do Prof. Artur Águas.
4. Outros assuntos.
B. Ordem de trabalhos:
1. Aprovação da ata da reunião de 16 de dezembro de 2016.
2. Análise e aprovação da “Proposta de Revisão do Regimento do Conselho Geral da U.Porto”.
3. Nos termos da alínea l), do n.º2 do artigo 28.º dos Estatutos da U.Porto, aprovação e remessa ao Conselho de Curadores para autorização da proposta de aquisição dos terrenos confinantes à Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, sitos na Rua Barão de S. Cosme. (aguarda parecer da Comissão de Planeamento e Financiamento).
4. Integração da Faculdade de Medicina e da Faculdade de Medicina Dentária da U.Porto.
As deliberações oficiais da reunião podem ser lidas no post anterior deste blog.

O Presidente do CG tinha informado previamente que tinha convocado para as 14 hrs os diretores e presidentes dos conselhos de representantes da FMUP e FMDUP para que pudessem prestar esclarecimentos aos membros do CG sobre o ponto 4 da agenda (fusão entre FMUP e FMDUP), razão porque o período para tratamento de assuntos de antes da ordem de trabalhos terminaria às 12.45, aquando da interrupção da reunião para almoço, ficando adiados apara próxima reunião os assuntos restantes. O tratamento dos pontos da ordem de trabalhos seria iniciado pelo ponto 4 às 14 hrs.

A. Antes da ordem de trabalhos:
1. Presidente do CG:
1.1. Eleições do Conselho Geral.
O Presidente deu informações sobre este ponto, incluindo sobre os despachos que realizou e que já estão acessíveis neste blog no post de 1 de fevereiro.

1.2. Exposição da Sr.ª Prof.ª Doutora Cristina M.M. Queiroz (FDUP).
Tratava-se de uma exposição ao CG em que a requerente considerava não ter havido resposta adequada do Reitor a solicitação sua de abertura de um inquérito pedindo que fossem investigadas várias situações de tratamento profissional incorreto de que alegadamente tinha sido vítima na sua Faculdade. O Presidente do CG solicitou ao Reitor que desse esclarecimentos sobre este assunto. O Reitor informou que já recebera a docente por duas vezes e que considerava tratar-se de uma situação que não se enquadrava em situação “bullying” universitário, como era alegado pela Prof.ª Doutora Cristina M.M. Queiroz.
Eu afirmei que, por uma questão de princípio, quando um professor da Universidade solicita a abertura de um inquérito por se sentir lesado devido a uma qualquer ocorrência dentro da Academia, a Universidade deve sempre aceitando a abertura de inquérito e nomeando um instrutor alheio às circunstâncias alegadas no pedido de inquérito. Feito o relatório do inquérito, então a Universidade agirá ou não em consonância com as conclusões e recomendações do mesmo. Esta minha posição não obteve qualquer eco no Conselho.

1.3. Regulamento de Investigação da U.Porto.

O documento pode ser lido aqui.
Enquadra-se nos seguintes artigos dos Estatutos da UP:
Foi acompanhado pela mensagem que se pode ler aqui:

O Reitor informou que se trata de um regulamento elaborado pela Vice-Reitora Prof. Doutora Maria João Ramos que foi enviada às Faculdades e Institutos de Investigação da UP para sua apreciação e para que sejam enviadas à Reitoria propostas de alteração e aperfeiçoamento. É assim um documento que se encontra em fase de discussão dentro da comunidade da UP. Só mais tarde se chegará a uma versão final a qual será depois enviada a apreciação final por parte de toda a UP.

2. Reitor: Assuntos gerais sobre atividade.
Este ponto não foi tratado na reunião por decisão do Reitor. Tendo este ponto sido cumprido em todas as reunião, lastimei que nesta tivesse ficado vazio de conteúdo. Portanto, nada a noticiar aqui sobre assuntos gerais de atividade da UP.

2.1. Regulamento de Propinas - sede de aprovação.
O Reitor apresentou o parecer jurídico que afirma que o regulamento de propinas é da exclusiva responsabilidade do Reitor, não havendo papel para o CG na sua definição; o parecer se pode-se ler aqui:

3. Prof. Doutor Artur Águas:
3.1. Pedido de informações do Prof. Artur Águas.

Enviei no dia 20 de janeiro por email as minhas perguntas ao Reitor que podem ser lidas aqui:

1. Irá ser submetida a aprovação pelo CG o documento “Regulamento de Investigação”, emanado da Reitoria e enviado recentemente às Faculdades? A meu ver, trata-se de um projeto de leonina transferência de poder administrativo e financeiro das Faculdades para a Reitoria, no que respeita a investigação científica.

Esclarecimentos sobre o “Regulamento de Investigação” foram dados pelo Reitor em ponto sobre este tema agendado para o período de antes da ordem de trabalhos desta reunião (ver acima).

2. A Reitoria liderou há mais de um ano um processo de encurtamento do calendário escolar que levou a que aulas este ano se tenham iniciado a 12 de setembro e acabem obrigatoriamente no fim de maio, com redução das épocas de exame, dando menos uma oportunidade de avaliação aos estudantes. Porque não deixa o Reitor a decisão de encurtamento (ou não) do calendário escolar a cada Faculdade estabelecendo que esse calendário pode ir de 1 de setembro a 31 de julho, variando conforme o que for julgado mais adequado por cada Faculdade (exigindo-se naturalmente um número mínimo de semanas de aulas)?

O Reitor informou que o encurtamento do calendário letivo tinha sido aprovado por todos os diretores de Faculdade e por todos os presidentes de conselhos pedagógicos e traduz-se por vantagens para docentes e estudantes, sendo permitidos pequenos ajustamentos ao mesmo calendário em cada Faculdade. Vários membros do CG citaram dificuldades sentidas pelos estudantes de várias Faculdades devido a este encurtamento do calendário do ano letivo.

3. A UPdigital serve todas as Faculdades da UP e é responsável por um componente substancial do orçamento (entre 2 e 3 M €) que a Reitoria retira ao orçamento geral das Faculdades. As instituições que pertencem ao perímetro da UP (i. e. INESC, INEGI, I3S, etc) que, tal como as Faculdades, usam os serviços da UPdigital, fazem alguma contribuição financeira para o custo anual da UPdigital?

O Reitor informou que os investigadores destes Institutos que são funcionários da UP têm naturalmente acesso ilimitado aos serviços da UPdigital. Alguns destes Institutos têm encomendado serviços especiais à UPdigital que esses sim são pagos pelos Institutos.

4. Qual a posição do Reitor relativamente à situação anómala da FADEUP ao não realizar eleição para escolha do seu diretor, sendo esta Faculdade gerida por um diretor interino desde há nove meses?

O Reitor afirmou estar de acordo com a situação de ser a FADEUP dirigida por um diretor-interino não eleito porque essa situação é completamente legal de acordo com a informação fornecida pela FDEUP e de acordo também com parecer legal que solicitou aos serviços jurídicos da Reitoria. Vários membros do CG consideraram não haver estatuto legal para a figura de diretor-interino. Manifestaram a opinião de que logo após a cessação de funções do anterior diretor da FADEUP a meio do seu mandato devido a jubilação, o conselho de representantes da FADEUP deveria de imediato ter convocado a eleição do novo diretor. No curto período até à tomada de posse do novo diretor, o subdiretor asseguraria a gestão corrente da Faculdade sem necessidade de se intitular de diretor-interino. O Reitor declarou que iria reavaliar a situação. A Conselheira Isabel Menezes declarou que, para se evitar situações semelhantes à que se estava a discutir, a UP devia recomendar que não se candidatassem à direção de órgãos de gestão professores que não pudessem cumprir por inteiro o seu mandato por entretanto atingir em os 70 anos de idade. O Presidente do CG sugeriu à Conselheira Isabel Menezes que apresentasse essa recomendação por escrito à próxima reunião do CG.

As restantes minhas duas perguntas ao Reitor (sobre a criação de código antinepotismo na UP e sobre a gestão da Galeria da Biodiversidade pela Faculdade de Ciências) foram adiadas para a próxima reunião do CG.

4. Outros assuntos.
O Conselheiro Pacheco Pereira perguntou ao reitor se estava prevista data para a inauguração da placa de homenagem aos estudantes anti-fascistas da UP que se opuseram à ditadura, a qual foi aprovada anteriormente pelo CG que deliberou que seria ser afixada a parede do átrio da Reitoria próxima da escada a partir da qual eram dirigidos os plenários estudantis. O Reitor considerou que não era pertinente responder a esta questão. O Conselheiro Pacheco Pereira expressou o seu desejo de que a placa de homenagem venha a ser afixada antes deste CG terminar o seu mandato.

B. Ordem de trabalhos:
4. Integração da Faculdade de Medicina e da Faculdade de Medicina Dentária da U.Porto.

O Reitor apresentou a sua proposta de fusão entre FMUP e FMDUP, a qual pode ser lida na sua inteireza aqui:
Esta proposta termina com o seguinte parágrafo:
(…) “o Reitor propõe ao Conselho Geral:
A aprovação da fusão por integração da FMUP e da FMDUP, a ser desenvolvida em articulação estreita entre os órgãos de governo das duas entidades com a Reitoria, através de um plano faseado nas suas vertentes, com o objetivo de concretizar e operacionalizar a mesma num prazo de 12 meses”.

A proposta de fusão FMUP/FMDUP do Reitor vinha acompanhada dos seguintes documentos:
Anexo 1 (proposta assinada pelos diretores de FMUP e FMDUP a 21 de março)
Anexo 2 (proposta assinada pelos diretores de FMUP e FMDUP a 5 de julho)
Anexo 3a (email da diretora da FMUP ao reitor de 13 de setembro)
Anexo 3b (anexo do email de 13 setembro com análise estratégica)
Anexo 4 (carta do Reitor ao Ministro a 20 de setembro)
Anexo 5a (autorização do Ministro a 16 de outubro)
Anexo 5b (normas da Direção Geral do ES para a fusão)
Anexo 6 (auscultação do Senado quanto à fusão)
Anexo 7 (ata da reunião do CR da FMUP de 12 de janeiro)
A partir das 14 horas estiveram presentes na reunião do CG os diretores e presidentes dos conselhos de representantes da FMUP e FMDUP para que pudessem prestar esclarecimentos sobre ponto 4 da agenda (fusão entre FMUP e FMDUP) aos membros do Conselho.
O diretor da FMDUP entregou cópia de documentos sobre este assunto ao CG; esses documentos podem ser lidos aqui:

Vários Conselheiros pediram esclarecimentos aos diretores e presidentes dos conselhos de representantes da FMUP e FMDUP, os quais abandonaram depois a sala para que o CG debatesse e deliberasse a proposta do Reitor à porta fechada. Recordo que em anteriores posts meus neste blog assinalei que a fusão entre as duas Faculdades exige mudança dos Estatutos da FMUP e da FMDUP e também dos estatutos da UP, o que só pode ser feito com aprovação por maioria qualificada (2/3) dos membros do CG e dos membros dos conselhos de representantes das Faculdades envolvidas. Nenhum dos conselhos de representantes das duas Faculdades aprovara a fusão por 2/3 dos seus membros, assim como não havia documentação sobre votação dos conselhos científicos das duas Faculdades relativamente à fusão das suas Escolas. Afirmei que o processo fora tratado de modo inadequado, tendo sido indevidamente acelerado pelo Reitor, e que o mesmo não estava suficientemente fundamentado para que o CG pudesse votar favoravelmente a proposta de fusão elaborada pelo Reitor.

Depois de múltiplas intervenções por parte da maior parte dos membros do CG presentes na reunião, seguiu-se a votação de braço no ar da proposta do Reitor que deu como resultado 11 votos a favor e 8 contra. A proposta foi assim rejeitada por não obter a requerida maioria absoluta, nos termos do artº 28, nº 4 dos Estatutos da UP. Vários membros do CG apresentaram declaração de voto para ficar apensa à ata da reunião. O Conselheiro Altamiro da Costa Pereira enviou-me por email o texto da sua declaração de voto que pode ser lida aqui:

B. Ordem de trabalhos:
1. Aprovação da ata da reunião de 16 de dezembro de 2016.
A ata foi aprovada por unanimidade e pode ser lida aqui:

2. Análise e aprovação da “Proposta de Revisão do Regimento do Conselho Geral da U.Porto”.
Este ponto foi adiado para a próxima reunião.

3. Nos termos da alínea l), do n.º2 do artigo 28.º dos Estatutos da U.Porto, aprovação e remessa ao Conselho de Curadores para autorização da proposta de aquisição dos terrenos confinantes à Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, sitos na Rua Barão de S. Cosme.
Esta proposta tinha como anexos os documentos que se podem ler aqui:
Esta aquisição de terrenos recebeu ao parecer positivo de Comissão de Planeamento e Financiamento do CG que pode ser lido aqui:
A proposta foi aprovada por unanimidade.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Regulamento do CG Perpetua a Falta de Representatividade deste Conselho

O Presidente do CG enviou há dias a todos os membros do CG uma proposta sua de novo Regulamento deste Conselho, a ser discutida na reunião de 10 de fevereiro. Nessa proposta não se corrige o vício de falta representatividade que fere o CG, anomalia que eu tenho apontado e pedido para ser emendada, sem ter tido qualquer eco dentro do CG.

Qual é a falta de representatividade do atual CG?
Nos 12 membros que representam os professores no CG, apenas metade das Faculdades (7 de 14) estão representadas no CG, sendo que a FEUP têm a fatia de leão (4 membros), seguida FMUP (3 membros). Podemos dizer que o atual CG representa a apenas Engenharia e as Ciências da Saúde (6 membros: 3 da FMUP, 1 da FFUP, 1 da FPCEUP, e 1 do ICBAS), sobrando apenas um representante para a FLUP e nenhum para metade das Faculdades da nossa Universidade.

Como se corrige esta desarmonia?
Simples: aumentando para 14 o número de representantes dos professores (o que a lei permite e o CG pode deliberar), passando, através de novo regulamento, cada Faculdade a eleger o seu representante no CG, tal como voltei a propor ao Presidente e aos meus colegas do CG em email que lhes enviei ontem e que pode ser lido aqui:

Se houvesse vontade democrática, o erro de representatividade do CG seria facilmente corrigível pelo próprio Conselho. Mas não tem havido.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Despachos do Presidente sobre a Eleição do Próximo Conselho Geral

O Presidente do CG enviou por email hoje aos membros deste Conselho Geral os seguintes três despachos seus.
1. De definição do corpo e do calendário eleitoral relativo à eleição dos representantes dos professores e investigadores e do representante do pessoal não docente e não investigador, despacho que pode ser lido aqui:
2. De nomeação da Comissão Eleitoral para a eleição dos Representantes dos Professores e Investigadores:
3. De nomeação da Comissão Eleitoral para a eleição do Representante do Pessoal não Docente e não Investigador, despacho que pode ser lido aqui: