(email enviado hoje ao Reitor, Equipa Reitoral e outros responsáveis da UP)
O semanário “Expresso”
traz este fim-de-semana notícia de página inteira sobre o aumento inusitado de
reprovações na FMUP que é atribuído à acumulação de exames finais num curto período
de tempo, circunstância nova na UP que resulta da decisão da Reitoria que
decidiu encurtar o ano letivo (passou a ser de 15 de setembro a 30 de junho, em
vez de 1 de setembro a 31 de julho), à custa da redução do período de exames
finais. O mesmo efeito lesivo para os estudantes foi sentido em outras
Faculdades da UP.
A notícia do “Expresso”
pode ser lida aqui:
ou aqui:
A heterogeneidade de formações
oferecida pelas várias Faculdades é naturalmente refletida em métodos de
avaliação também diferentes em cada Faculdade, os quais requerem tempos
diferentes para a sua concretização e que não são compatíveis com um período
apertado para exames finais. Volto a sugerir à Reitoria da UP que não repita o
mesmo erro no próximo ano letivo.
Basta que a Reitoria tem há
em consideração a autonomia pedagógica das Faculdades, como está nos Estatutos.
É tão simples a solução:
basta respeitar os princípios de subsidiariedade e de descentralização de decisões,
deslocando-as da Praça dos Leões para o mais junto possível daqueles que são
afetados por essas mesmas decisões.
Proponho que à Reitoria da
UP que determine o seguinte para o ano letivo de para 2017/18:
- O ano letivo vai de 1 de setembro a 31 de julho, podendo cada
Faculdade encurtá-lo como quiser desde que cumpra 16 semanas letivas por
semestre, mínimo exigido por normas europeias referentes a ECTS.
- O calendário e a extensão dos períodos de exame serão definidos por
cada Faculdade, desde que respeitem as 16 semanas de lecionação por
semestre.