segunda-feira, 27 de junho de 2016

Um Retrato Rápido do Estudante da UP em 2014/15

Dos 30152 estudantes da UP, 71% eram de Licenciatura/Mestrado Integrado, 18% de Mestrado e 11% de Doutoramento.

O grosso dos estudantes da UP vive no Norte e tão perto da Universidade que dorme na sua residência permanente. A única exceção são os estudantes de Arquitetura, em que 26% do contingente vem de outras regiões do país, quiçá atraídos pela Escola de Arquitetura do Porto. Mais de um terço dos estudantes têm progenitores com nível de escolaridade superior. Essa percentagem só baixa significativamente para os estudantes de Letras e Psicologia/Ciências de Educação, Faculdades onde estão os estudantes que percentualmente recebem maior número de bolsas. A percentagem global de estudantes estrangeiros é ínfima (2%). Poucos (8%) são os que fazem os seus estudos em tempo parcial e apenas 5% são estudantes trabalhadores.


A percentagem de estudantes estrangeiros sobe nos Mestrados (11%) e nos Doutoramentos (19%). Cerca de metade destes estudantes estrangeiros são provenientes do Brasil e dos PALOPs; há um número significativo de estudantes do Irão e da China. Letras, Psicologia/Ciências da Educação e Ciências são as Faculdades com maior percentagem de estrangeiros inscritos em Mestrados. Desporto, Direito, Engenharia e Ciências são as Faculdades com maior percentagem de estrangeiros inscritos em Doutoramentos. Só 12% dos estudantes de doutoramento da UP tinham bolsas (sobretudo da FCT). Farmácia (50%) e Ciências (44%) são as Faculdades com maior percentagem de estudantes de doutoramento com bolsas da FCT.

Mensagem do Reitor ao CG na Comemoração do Seu 2º Ano de Mandato

From: Sebastião Feyo de Azevedo [mailto:sfeyo@reit.up.pt]
Sent: segunda-feira, 27 de Junho de 2016 08:58
To: acr@reit.up.pt
Cc: sfeyo@reit.up.pt
Subject: Segundo ano de mandato - reconhecimento e agradecimento


Senhores Presidente e Vice-presidente do Conselho Geral, Senhoras e Senhores Conselheiros,

Comemora-se hoje o segundo aniversário do mandato do Reitor que escolheram para servir a U.Porto entre 2014 e 2018.

Parto dentro de 2 horas para Dili – Timor Leste, aonde irei representar a U.Porto na reunião da AULP, Associação das Universdades de Língua Portuguesa, aproveitando para celebrar diversos acordos de cooperação, bem como para simbolicamente fazer a entrega de um donativo de mais de 3000 livros e  equipamentos diversos,  nomeadamente desportivos, à Universidade Nacional de Timor Leste, oferta possível pela bondade de cooperação de várias das nossas Faculdades.

Nesta data simbolicamente tão importante, de meio de mandato, não posso deixar de reconhecer e agradecer todo o trabalho que têm vindo a desenvolver em favor do desenvolvimento da nossa Universidade, no apoio, nas propostas e nas críticas, no quadro da Vossa função.  

Dentro deste mar de dificuldades em que temos vindo a viver, e sendo que amanhã teremos necessariamente que ser melhores do que fomos até agora, e sendo que há tanto trabalho a fazer, temos o direito  de alguma satisfação pessoal, nossa, da U.Porto, no patamar a que chegamos, em todas as áreas da nossa missão pública, da nossa obrigação como Instituição Pública.

Nestes dois anos resolvemos problemas pendentes muito difíceis e estamos com alguns outros no caminho da sua resolução, enfrentamos com sucesso problemas do quotidiano de gestão na relação com os governos, muito complicados, no que mais conta avançamos muito na área da formação, com ênfase na inovação pedagógica e na avaliação, colocamos projetos muito bem sucedidos, e outro estão a caminho, na investigação, fortalecemos imenso a internacionalização, demos outra dimensão à cultura, fizemos uma pequena revolução na área digital, com a criação de uma estrutura fundamental para o futuro (lembram-se com estava a informática quando entramos?), temos feito um trabalho de imensa dimensão e profundidade no património (e estamos a fazer), demos um impulso muito importante na inovação, melhoramos imenso a comunicação mudamos muito, para melhor, a nossa ação social, iniciamos um trabalho de fundo com grande impacto na relação com a Sociedade, no apoio à  empregabilidade e no voluntariado, estamos em particular a trabalhar para melhorar o património desportivo, estamos a desenvolver um trabalho também de fundo para regularizar esta ‘selva’ que é o conjunto das nossas participadas. Nisto tudo releva termos concluído com sucesso, o nosso plano estratégico da U.Porto 2016-2020, um importantíssimo instrumento de trabalho.

Muito, muito há ainda a fazer.

Está na hora de partir… para Timor! Nas próximas 12 horas,  ‘bem alto  no horizonte’ não deixarei de refletir sobre a imensa tarefa que temos à nossa frente, na consolidação da qualidade do nosso serviço, na consolidação da nossa reputação nacional e internacional, na nossa necessária intervenção nas politicas públicas, nomeadamente no ensino superior e na investigação, na terceira missão de valorização do conhecimento e na dimensão social, nas nossa políticas de sustentabilidade, na nossa organização da investigação, no bom uso de dinheiros públicos na defesa do nosso imenso património…. Para lá de outras…

Uma tarefa e uma missão que só terá sucesso, como vai continuar a ter, com a contribuição de todos.

Aceitem os meus cumprimentos,

Sebastião Feyo de Azevedo


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SEBASTIÃO FEYO DE AZEVEDO, Professor  
Reitor / Rector 

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Uma Primeira Análise Pessoal dos Dados do Estudante da UP em 2014/2015

Apresento de seguida uma primeira análise pessoal do importante documento (citado no post anterior) que foi elaborado pela Reitoria e tem o título "Caracterização socioeconómica e escolar dos estudantes inscritos na U.Porto em ciclos de estudos em 2014/2015". Esse estudo foi realizado pelo Gabinete de Estudos Estratégicos e Melhoria Contínua da UP e pode ser lido na íntegra aqui:

Estudantes de Licenciatura e Mestrado Integrado

A UP tinha 21299 estudantes de Licenciatura ou Mestrado Integrado em 2014/2015.

Género
Das 14 Faculdades, 11 têm claro predomínio de estudantes do sexo feminino. No entanto, em termos globais, os estudantes do sexo feminino são pouco mais do que metade (53%) porque entre as 3 Faculdades com predomínio masculino (FEUP [73%], FCUP [55%] e FADEUP [72%]) encontram-se duas Faculdades com muitos estudantes (FEUP e FCUP).

Idade
Escolhidos 4 grupos etários (até 20 anos; 20 a 23; 24 a 27; 28 ou mais), observa-se que, em termos globais, mais de 50% dos estudantes tem entre 20 e 23 anos de idade. As Faculdades que têm maior percentagem de estudantes mais novos (até 20 anos) são a FEP, a FCUP e a FADEUP. As que têm maior percentagem de estudantes mais velhos (acima de 24 anos) são o ICBAS, a FAUP e a FEUP.

Nacionalidade
É ínfima na UP a percentagem de estudantes estrangeiros: 2% do total. As Faculdades que têm mais estudantes estrangeiros são a FAUP (4%), FLUP (3%). As que têm menos estudantes estrangeiros são o ICBAS (2 estrangeiros) e a FMUP (10 estrangeiros, 1%). De referir que o curso de Geologia da FCUP singulariza-se ao ter 10% de estudantes estrangeiros (11 alunos). Por países, os PALOPs são a origem da maioria dos estudantes estrangeiros da UP (Brasil – 94; Cabo Verde – 66; Angola -29; Moçambique – 12; Timor Leste – 12; São Tomé e Príncipe – 9; Guiné Bissau - 2).

Região de Proveniência
A esmagadora maioria (88%) vem do Norte. Seguem-se a região Centro (7%), Ilhas (3%) e Lisboa (1%). A FAUP é a que atrai mais estudantes de fora da região Norte (26%). As mais “nortenhas” são FLUP e a FEP (93% dos seus estudantes são da região Norte).

Pais do Estudante

Nível de Escolaridade do Pai
Fez-se a análise com base na seguinte descriminação: Básico (4 níveis diferentes), Secundário, Médio e Superior; para 10% dos estudantes o nível escolar do pai é desconhecido. Em termos globais, um terço (33%) dos estudantes de Licenciatura ou Mestrado Integrado da UP têm pai com nível de escolaridade Superior; 35% dos estudantes tinham pai com nível de escolaridade Básico. Essa percentagem sobe para o nível máximo no curso de Engenharia Industrial e de Gestão (58%) da FEUP (39%), atingindo cerca de 50% na FMUP e ICBAS e 43% na FAUP. Todas as outras Faculdades têm percentagens acima dos 23%, com exceção da FLUP e na FPCEUP em que apenas 15% dos seus estudantes têm pais com nível de escolaridade Superior.
Quanto a estudantes cujo pai tem nível escolar Básico, eles são em maior percentagem na FPCEUP (67%), FLUP (63%), sendo o ICBAS (30%), a FMUP (32%) e a FAUP (33%) as Faculdades que apresentam os valores mais baixos neste parâmetro.

Nível de Escolaridade da Mãe
O nível de escolaridade da mãe é superior ao nível de escolaridade dos pais: 39% dos estudantes de Licenciatura e MI da UP têm mãe com nível de escolaridade Superior. Esta diferença reflete-se nos valores das várias Faculdades. O curso Engenharia Industrial e de Gestão é de maior percentagem (61%; numa FEUP com 46%), atingindo cerca de 57% na FMUP e ICBAS, e 20% na FLUP e 19% na FPCEUP.
Quanto a estudantes cuja mãe tem nível de escolaridade Básico, eles são em maior percentagem na FPCEUP (61%), FLUP (59%), sendo o ICBAS (22%), a FMUP (25%) e a FAUP (29%) as Faculdades que apresentam valores percentuais mais baixos.


Situação Profissional do Pai
Foram descriminadas 3 situações: empregado, desempregado e reformado (havendo uma percentagem de 18% de respostas não significativas e rotuladas como “desconhecido” ou “outros”). Em termos globais, em 69% dos estudantes o pai estava empregado, 7% desempregados e 6% reformados. O desemprego do pai atingia 10% nos estudantes da FLUP, enquanto que o desemprego do pai era referido por 15% dos estudantes dos seguintes cursos Astronomia (FCUP) Arquitetura Paisagista (FCUP), e Arqueologia (FLUP).

Situação Escolar do Estudante

Formação Escolar Anterior do Estudante
A esmagadora maioria dos estudantes (94%) vinha diretamente do Secundário. Dos outros, 5% eram Licenciados, 1% eram Mestres e menos de 1% eram Doutorados. A FAUP era a Faculdade com maior percentagem (12%) de estudantes com grau superior ao secundário, seguida do ICBAS e FPCEUP (10%). A FBAUP e a FEP tinham apenas 2% dos seus estudantes com grau superior ao secundário.

Frequência em Regime de Tempo Parcial
Só uma pequena minoria (8%) dos estudantes de Licenciatura ou MI frequenta a UP em regime de tempo parcial. Esta percentagem é particularmente baixa na FMUP (1%), FMDUP (2%) e FCNAUP (3%). Os valores mais elevados encontram-se na FAUP (23%). Astronomia (FCUP) é curso com maior percentagem (37%) de estudantes em regime de tempo parcial.

Deslocação da Residência Permanente
A grande maioria (81%) dos estudantes da UP vive na sua residência permanente.
A FADEUP é a Faculdade que apresenta menor percentagem (14%) de estudantes deslocados, enquanto a FCAUP (42%) e a FFUP (41%) são a que apresentam percentagem mais alta.

Situação de Bolseiro
Apenas 18% dos estudantes da UP são bolseiros. Destes a esmagadora maioria (3857) eram bolseiros da ação social do ensino superior, 8 eram bolseiros de instituições estrangeiras, 4 eram bolseiros de outra instituição nacional e 5 estavam na condição de candidatos a bolseiros da ação social do ensino superior. A FPCEUP era a que tinha maior percentagem (33%) de estudantes com bolsa, seguida da FLUP (31%); as que tinham menor percentagem eram o ICBA, a FMDUP e a FAUP (11%), a FMUP (12%) e FEP (13%). Dos 8 bolseiros estrangeiros, 7 estudavam na FLUP e todos no curso de Línguas, Literatura e Culturas.

Estatuto de Estudante Trabalhador
Apenas 5% dos estudantes da UP tem este estatuto, sendo que as percentagens mais elevadas se encontram na FPCEUP (9%), ICBAS e FLUP (8%), e as mais baixas na FAUP e FAUP (2%) e FEP (3%). O curso com maior percentagem (18%) de estudantes trabalhadores é História da Arte (FLUP).

Situação Profissional do Estudante
Apenas 10% dos estudantes não são alunos a tempo inteiro. Desses 10%, 8% são empregados, 1% eram desempregados e 13 estudantes eram reformados.


Estudantes de Mestrado – 2º Ciclo

A UP tinha 5553 estudantes de Mestrado em 2014/2015.

Género
Das 14 Faculdades, 12 têm claro predomínio de estudantes do sexo feminino. Em termos globais, as estudantes do sexo feminino são 59% do total. Apenas a FADEUP (64%) tem claro predomínio masculino, com a FEUP com 54% de estudantes de Mestrado de sexo masculino.

Idade
Escolhidos 3 grupos etários (20 a 23 anos; 24 a 27; 28 ou mais), observa-se que, em termos globais, mais de 50% dos estudantes tem mais de 24 anos de idade. As Faculdades que têm maior percentagem de estudantes mais novos (20 a 23 anos) são a FCUP (60%), a FADEUP (52%) e o ICBAS (51%). As que têm maior percentagem de estudantes mais velhos (acima de 28 anos) são a FMDUP (78%), a FPCEUP (48%) e a FLUP (39%).

Nacionalidade
É baixa na UP a percentagem de estudantes de Mestrado estrangeiros: 11% do total (593). As Faculdades que têm maior percentagem de estudantes estrangeiros são a FPCEUP (15%) e a FLUP (14%), sendo as mais baixas a FCNAUP (2%) e a FFUP (3%). Dos 593 estudantes de Mestrado estrangeiros, 223 são do Brasil, com outros PALOPs de seguida (Angola - 30; Cabo Verde – 17; Timor Leste – 14; Moçambique 12 e Aão Tomé e Príncipe 2). Outros países: Espanha (20), China (19) Itália (17), Irão (12) Egipto (11).

Região de Proveniência
A grande maioria (81%) vem do Norte. Seguem-se a região Centro (8%), Estrangeiro (8%), Ilhas (1%), Lisboa (1%) e Alentejo (1%). A FAUP é a que atrai mais estudantes de fora da região Norte (26%). As mais “nortenhas” são FLUP e a FEP (em que 93% dos estudantes são da região Norte).

Pai do Estudante

Nível de Escolaridade do Pai
Fez-se a análise com base na seguinte descriminação: Básico (4 níveis diferentes), Secundário, Médio e Superior; para 22% das estudantes o nível escolar do pai é desconhecido. Em termos globais, apenas 20% destes estudantes da UP têm pai com nível de escolaridade Superior e 39% nível escolar Básico. É interessante referir que os níveis médios de escolaridade do pai de estudantes de Mestrado é inferior aos dos de pai dos estudantes de Licenciatura ou Mestrado Integrado. Será por serem mais velhos?
.

Nível de Escolaridade da Mãe
A percentagem de estudantes com mãe com nível escolar Superior é de 22%, isto é igual à percentagem referente ao pai; a percentagem de nível escolar Básico também é semelhante (38%).


Situação Profissional do Pai
Foram descriminadas 3 situações: empregado, desempregado e reformado (havendo uma percentagem de 31% de respostas não significativas e rotuladas como “desconhecido” ou “outros”). Em termos globais, 48% dos pais estavam empregados, 7% desempregados e 14% reformados. Quando se passa dos estudantes de Licenciatura e Mestrado Integrado para os de Mestrado, há um aumento de percentagem de estudantes com pais reformados e diminuição dos com pai empregado. De novo, um efeito da idade?

Situação Escolar do Estudante

Formação Escolar Anterior do Estudante
A maioria dos estudantes (86%) são Licenciados, 5%, têm o Secundário e 4% são Bacharéis. Dos que têm apenas o Secundário, 89 são estudantes da FUP, 82 da FBAUP e 44 da FCUP.

Frequência em Regime de Tempo Parcial
Só uma pequena percentagem (14%) destes estudantes estão em regime de tempo parcial. Esta percentagem é máxima na FLUP (23%).

Deslocação da Residência Permanente
A grande maioria (81%) destes estudantes da UP vive na sua residência permanente (a mesma % dos estudantes de Licenciatura). Esta percentagem é a mais baixa na FBAUP (76%).

Situação de Bolseiro
Apenas 18% dos estudantes da UP são bolseiros dos ação social do superior (igual à % dos Licenciados) e 2% tem bolsa de instituição estrangeira. As Faculdades com maior percentagem de bolseiros são as seguintes: FLUP (28%), FPCEUP (27%) e FCUP (24%). Os cursos com maior percentagem de bolseiros são: Ensino de Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário (82%, FCUP), Genética Forense (69%, FCUP), Ensino de História e de Geografia no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário (67%, FLUP), História e Património (63%, FLUP), Medicina e Oncologia Molecular (57%, FMUP), Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário (57%, FPCEUP), Geomateriais e Recursos Geológicos (57%, FCUP), Sociologia (56%, FLUP).

Estatuto de Estudante Trabalhador
Apenas 11% dos estudantes da UP tem este estatuto, sendo que as percentagens mais elevadas se encontram na FPCEUP (19%) e na FEP (16%). O curso com maior percentagem (40%) de estudantes trabalhadores é o de Temas de Psicologia (FPCEUP).

Situação Profissional do Estudante
Destes estudantes, 63% são apenas alunos, 27% são empregados e 6% são desempregados. Apenas 10 estudantes são reformados.


Estudantes de Doutoramento – 3º Ciclo

A UP tinha 3300 estudantes de Doutoramento em 2014/2015.

Género
A maioria (56%) destes estudantes eram do sexo feminino. Apenas a FEUP (65%) e a FEP (56%) têm claro predomínio masculino. A FCNAUP (84%) e a FPCEUP (82%) são as que têm percentagem mais elevadas de estudantes do sexo feminino.

Idade
Escolhidos 3 grupos etários (20 a 23 anos; 24 a 27; 28 ou mais), observa-se que a grande maioria (78%) dos estudantes tem mais de 28 anos de idade, sendo que os estudantes deste nível etário constituem a esmagadora maioria nas seguintes Faculdades: FBAUP (96%), FPCEUP (91%), FLUP (89%) e FMUP (81%).

Nacionalidade
É baixa na UP a percentagem de estudantes de Doutoramento estrangeiros: 19% do total (624). As Faculdades que têm maior percentagem de estudantes estrangeiros são a FADEUP (30%), a FDUP (27%), a FEUP (24%) e FCUP (24%). Do total de 624 estudantes estrangeiros de Doutoramento, 300 vieram do Brasil, 52 do Irão, 24 de Angola, 20 de Moçambique e 20 de Itália.


Região de Proveniência
A maioria (75%) vem do Norte. Seguem-se o Estrangeiro (11%), a região Centro (9%), Lisboa (3%), Ilhas (1%), e Alentejo (1%). A FAUP é a que atrai mais estudantes de fora da região Norte (26%). As mais “nortenhas” são FLUP e a FEP (em que 93% dos estudantes são da região Norte).

Pai do Estudante

Nível de Escolaridade do Pai
Fez-se a análise com base na seguinte descriminação: Básico (4 níveis diferentes), Secundário, Médio e Superior; para 24% das estudantes o nível escolar do pai é desconhecido. Em termos globais, 27% destes estudantes da UP têm pai com nível escolar Superior e 32% nível escolar Básico. A FDUP (53%) e a FAUP (50%) são as que têm maior percentagem de estudantes com pai com nível escolar Superior; o oposto acontece em relação à FPCEUP (11%) e à FLUP (18%)
.
Nível de Escolaridade da Mãe
A percentagem de estudantes com mãe com nível escolar Superior é de 27%, isto é igual à percentagem referente ao pai; a percentagem de nível escolar Básico também é semelhante (31%). A FPCEUP (12%) é a que tem maior percentagem de estudantes com mãe com menor nível escolar Superior.

Situação Profissional do Pai
Foram descriminadas 3 situações: empregado, desempregado e reformado (havendo uma percentagem de 26% de respostas não significativas e rotuladas como “desconhecido” ou “outros”). Em termos globais, 35% dos pais estavam empregados, 6% desempregados e 22% reformados. De novo, um efeito da idade?

Situação Escolar do Estudante

Formação Escolar Anterior do Estudante
A maioria dos estudantes (69%) são Mestres, 25% são Licenciados, 1% são Bacharéis.

Frequência em Regime de Tempo Parcial
24% destes estudantes estão em regime de tempo parcial. Esta percentagem é máxima na FMUP (38%) e elevada na FPCEUP (36%) e na FLUP (31%).


Deslocação da Residência Permanente
A grande maioria (84%) destes estudantes da UP vive na sua residência permanente (superior à % dos estudantes de Licenciatura). Esta percentagem é a mais baixa Com a

Situação de Bolseiro
Só uma pequena minoria (12%) dos estudantes de Doutoramento da UP era bolseiro. A FCT era responsável pela atribuição de bolsa a 10% dos estudantes de Doutoramento; outras instituições nacionais eram responsáveis por bolsas para cerca de 4% dos estudantes dos Doutoramento; instituições estrangeiras eram responsáveis por bolsas para menos de 2% dos estudantes de Doutoramento da UP. As Faculdades que tinham maior percentagem dos seus estudantes a receber bolsas de doutoramento eram, de longe, as seguintes: FFUP (51%), FCUP (44%).

Estatuto de Estudante Trabalhador
Apenas 2% dos estudantes de Doutoramento da UP tinha este estatuto.

Situação Profissional do Estudante
Destes estudantes de Doutoramento, 50% são apenas alunos, 38% são empregados e 2% são desempregados. Apenas 8 estudantes de Doutoramento são reformados.


quarta-feira, 22 de junho de 2016

O Estudante da UP em 2014/15

A 18 de abril passado foi enviado por email pelo Secretariado do Conselho Geral (CG) a todos os membros deste Conselho um importante documento, nunca agendado para discussão em reunião do CG, sobre a “Caracterização socioeconómica escolar dos estudantes inscritos na U. Porto em ciclos de estudos em 2014/15”. O documento, de 152 pgs, é riquíssimo em informação e é composto exclusivamente por dados numéricos (em quadros, gráficos, tabelas, etc.). Foi elaborado pelo Gabinete de Estudos Estratégicos e Melhoria Contínua da Reitoria da UP. A riqueza informativa deste documento pede uma análise atenta aos seus dados, uma análise que sirva de base concreta para uma verdadeira visão estratégica da UP: se olharmos com cuidado o que somos, mais adequado será o desenho das nossas escolhas para o futuro.
O documento pode ser lido aqui:

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Reitoria Obriga Todas as Faculdades da UP a Encurtar Próximo Ano Letivo

Há meses, a reitoria da UP decidiu (com a anuência de todos os CPs das suas Faculdades) encurtar o próximo ano letivo para o calendário que pode ser lido aqui.

Ou seja, está previsto um máximo de 14 semanas de aulas por semestre, época de exames no final do semestre cortada para metade, aulas terminadas a 2 de junho, todos os exames terminados a 30 de junho.

Quando o assunto foi discutido, eu estive em desacordo com este encurtamento porque antevejo que isso traga desnecessárias dificuldades na qualidade pedagógica e na preparação dos estudantes para os exames das disciplinas que ensino. Sugeri que se aplicasse o princípio europeu da subsidiariedade (descentralizar a decisão para os decisores que estão mais próximo de quem vai sofrer as consequências da decisão). Ou seja, que a reitoria da UP mantivesse o ano letivo de 1 de setembro a 31 de julho, dando a liberdade de cada Escola a decidir o eventual encurtamento que achasse mais apropriado para a sua particular circunstância.


Manifestei o meu desacordo ao vice-reitor para a área pedagógica e ao reitor por várias vezes. Pensei que iriam cair em si. Não, acham errado dar liberdade às Faculdades para decidirem o seu calendário, dentro de um ano letivo geral da UP de 1 de setembro a 31 de julho. Para a reitoria, o número do sapato é 39, seja qual for o tamanho do pé ! Chama-se a isto ser liberal, à portuguesa… Será que a reitoria da UP quer entrar no Guiness por ter o calendário mais curto da Comunidade Europeia?

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Reunião de 17 de Junho

As deliberações oficiais da reunião podem ser lidas aqui:

A. Antes da ordem de trabalhos:
1. Presidente do CG:
1.1. Protocolo de colaboração entre o Conselho Geral e a Faculdade de Economia da U.Porto.
1.2. Alteração da data da reunião ordinária de dezembro de 2016.
2. Reitor: Assuntos gerais sobre atividade
2.1. Conjunto de orientações gerais para aprovação por este Conselho que sirva de suporte à
implementação do art.º 60 dos Estatutos da UP (ata da reunião do CG de 11 de dezembro).
2.2. Nos termos do art.º 19 dos Estatutos da UP, apresentação de uma proposta de eliminação dos
protocolos/consórcios que se encontram inativos e uma proposta de integração daqueles que
entretanto já foram aprovados. (ata da reunião do CG de 11 de dezembro).
2.3. Mecanismos de autoavaliação regular da U.P. (art.º 28 nº 2 o) dos Est./UP) - apresentação de um
relatório sobre o assunto, para aprovar não só o manual de qualidade previamente apresentado
como simultaneamente pronunciar-se sobre aquilo que já foi feito (ata da reunião do CG de 11 de
dezembro).
3. Prof. Doutor Artur Águas:
3.1. Incumprimento pelo CG do previsto nas alíneas e) e f) do nº1 do art.º 82º do RJIES.
3.2. “Questões propostas ao Senhor Reitor para a reunião do CG de 17 de junho de 2016”.
4. Outros assuntos.
B. Ordem de trabalhos:
1. Aprovação da ata da reunião de 22 de abril de 2016.
2. Apreciação e aprovação do Relatório de Contas Consolidadas referente ao ano de 2015. (aguarda remessa
do Sr. Reitor e subsequente parecer da Comissão de Planeamento e Financiamento).
3. Fixação dos valores de propinas para estudantes internacionais no ano letivo 2017/2018 (aguarda remessa
do Sr. Reitor e subsequente parecer da Comissão de Ensino, Qualidade e Avaliação).
4. Instituições do Ensino Superior Público - Princípio da racionalidade e eficácia do modelo organizativo.
5. Nomeação do Provedor do Estudante (aguarda indicação de nomes pelas associações de estudantes da
UP para se proceder à designação do sucessor do Provedor de Estudante (n.º2, art.º 5.º do Regulamento
do Provedor do Estudante da UP e subsequente parecer da Comissão de Ensino, Qualidade e Avaliação).
6. Apreciação e aprovação do relatório do ex-Provedor do Funcionário Não Docente e Não Investigador
(aguarda respetiva remessa).

Em encontro prévio à reunião, no qual eu não pude participar por ter o exame de Anatomia Clínica, os membros da UP que fazem parte do CG escolheram a Dra. Cristina Grande, Coordenadora do Serviço de Artes Performativas da Fundação de Serralves, para pertencer ao CG da UP, em substituição da Dra. Maria Helena André. A reunião realizou-se na FEP, sendo precedida de visita às instalações e de exposição do seu diretor. Não pude também assistir na sua inteireza a esta iniciativa.

Antes da Ordem de Trabalhos

O Reitor informou de assuntos tratados em reunião com o ministro do Ensino Superior. O ministro pretende que as universidades subscrevam em breve um contrato de confiança entre as universidades e o governo. Nesse contrato, inclui-se o princípio de solidariedade financeira entre as universidades portuguesas, em que as universidades maiores poderão ter que abdicar de 1% do seu orçamento em favor das universidades mais pequenas e com vulnerabilidade financeira

O governo quer criar até 2020 contratos de trabalho para 2000 investigadores a serem financiados a 50% por Bruxelas (com o incentivo do comissário Moedas) e a 50% por Portugal. O financiamento de Portugal será dividido em partes iguais pelo governo e pelas universidades que acolherem esses cientistas. Nos dois primeiros anos, o governo gostaria de celebrar 200/300 destes contratos por cada ano. A comparticipação da UP para este programa está contabilizada em cerca de 3M€ anuais. 

O ministro está a considerar autorizar as universidades a que abram concurso de promoção até a um máximo anual de 3% dos seus funcionários (carece de autorização do ministro das Finanças). O ministro entregou também à consideração dos reitores um documento com medidas para desburocratizar as universidades. Tendo o Reitor dado conhecimento ao Presidente do CG destes documentos, este deliberou que, tratando-se de declarações de intenção do governo para discussão nas universidades, os mesmos documentos deviam ser enviados em primeiro lugar ao Conselho de Curadores e que, quando viessem documentos mais firmes e finais do governo, visados pelo ministro das Finanças, então seriam submetidos à consideração do CG.

O Reitor comunicou que foi aprovado pelo Senado a atribuição do grau de Doutor Honoris Causa pela UP ao jornalista e historiador Germano Silva.

Quanto ao ponto 2.2 (“proposta de eliminação dos protocolos/consórcios que se encontram inativos e uma proposta de integração daqueles que entretanto já foram aprovados”), este processo de análise dos consórcios inativos não está concluído, pelo que fica adiado o assunto.

Quanto ao ponto 2.3 (Mecanismos de autoavaliação regular da U.P. (art.º 28 nº 2 o) dos Est./UP) - apresentação de um relatório sobre o assunto, para aprovar não só o manual de qualidade previamente apresentado como simultaneamente pronunciar-se sobre aquilo que já foi feito (ata da reunião do CG de 11 de dezembro), este processo não está concluído, pelo que fica adiado o assunto.

3.1. Incumprimento pelo CG do previsto nas alíneas e) e f) do nº1 do art.º 82º do RJIES (questão levantada por email por Artur Águas).
A questão levantada por mim pode ser lida aqui:
O esclarecimento que o Presidente me enviou pode ser lido aqui:

3.2. “Questões propostas ao Senhor Reitor para a reunião do CG de 17 de junho de 2016”.
 As respostas a estas perguntas foram feitas, como tinha sido determinado na última reunião do CG, por escrito pelo Reitor a 12 de junho e podem ser lidas neste blog nos vários posts que antecedem este. O documento completo de respostas do Reitor pode ser lido de novo aqui:

Nenhum comentário oral foi permitido a Artur Águas sobre as respostas dadas por escrito pelo Reitor. Reiterei o pedido já feito por email ao Reitor para que identificasse por escrito as “afirmações erradas e inverdades” de que o Reitor fala no preâmbulo do texto das suas respostas escritas. O Reitor considerou que bastava apontar as “afirmações erradas” que se podem ler neste blog sobre três assuntos: (1) Calendário Escolar da UP para o Próximo Ano Letivo; (2) Avaliação dos Docentes na UP; (3) O Haver (não há) Contrato entre a UP e o Prof. Jorge Lubinski. Acrescentou ainda que este blog está cheio de gralhas e erros vários que dizem respeito a muitos outros assuntos.

Ordem de Trabalhos

1. Aprovação da ata da reunião de 22 de abril de 2016. 
A ata foi aprovada por unanimidade. A ata pode ser lida aqui:

2. Apreciação e aprovação do Relatório de Contas Consolidadas referente ao ano de 2015. (aguarda remessa do Sr. Reitor e subsequente parecer da Comissão de Planeamento e Financiamento). A Reitoria não pôde concluir atempadamente este Relatório porque uma das componentes do perímetro da UP (CIIMAR.UP) não entregou em tempo útil os dados que lhe foram sendo solicitados pela Reitoria  desde abril. Este Relatório da UP deve ser entregue ao Tribunal de Contas até ao dia 30 de junho. Foi decidido que a UP irá pedir um alargamento do prazo, tendo sido marcada uma reunião extraordinária do CG para o dia 15 de julho para finalmente tratar da aprovação do Relatório de Contas Consolidadas da UP.

3. Fixação dos valores de propinas para estudantes internacionais no ano letivo 2017/2018
A proposta pode ser lida aqui:
Artur Águas e João Nunes consideraram ser excessivos os valores propostos para estas propinas (vão de 3000€ a 8500€). A proposta foi aprovada por maioria, com dois votos contra dos dois conselheiros atrás citados .

4. Instituições do Ensino Superior Público - Princípio da racionalidade e eficácia do modelo organizativo. Trata-se de um ponto é de iniciativa exlusiva do Presidente do CG que, a propósito da proposta de fusão entre FMUP e FMDUP, elaborou o documento de deliberação que pode ser lido aqui:

Trata-se de uma análise jurídica do RJIES feita pelo Presidente do CG que previa a sua votação na reunião do CG de hoje e que contém uma recomendação final que se pode ser lida no último parágrafo do documento acima.

Vários professores membros do CG e os dois estudantes do CG que são alunos da FMUP (Rita Ramalho e Francisco Sousa Vieira) foram da opinião que era extemporâneo votar este documento elaborado pelo Presidente do CG, que, em consonância, decidiu retirá-lo de votação. Os dois estudantes da FMUP informaram o CG de que, como membros do Conselho de Representantes da FMUP, participaram hoje de manhã em reunião que deliberou o seguinte: (1) aprovar o princípio de fusão entre FMUP e FMDUP; (2) não aprovar a proposta de fusão subscrita pelos diretores das duas Faculdades; (3) aprovar que a FMUP expanda o leque de cursos que vai oferecer no futuro; (4) aprovar documento que tem no seu título  as palavras “integração da FMDUP na FMUP”; (5) dar início ao processo de auscultação de membros da FMUP e da FMDUP, em busca da melhor via para concretizar a fusão entre as duas Faculdades.

5. Nomeação do Provedor do Estudante (aguarda indicação de nomes pelas associações de estudantes da UP para se proceder à designação do sucessor do Provedor de Estudante (n.º2, art.º 5.º do Regulamento do Provedor do Estudante da UP e subsequente parecer da Comissão de Ensino, Qualidade e Avaliação).
Os estudantes propuseram para o cargo o Prof. Doutor Carlos Costa, Professor Jubilado da FEUP e Professor Emérito da UP, proposta que foi aprovada por unanimidade.

6. Apreciação e aprovação do relatório do ex-Provedor do Funcionário Não Docente e Não Investigador. 
O relatório do Dr. Paulo Gusmão foi aprovado por unanimidade e pode ser lido aqui:
https://drive.google.com/file/d/0B0Hxw1-OkthJZHFBZU1XQVhuaEk/view?usp=sharing

segunda-feira, 13 de junho de 2016

[Resposta do Reitor] Sobre um NIPC para a UP e NIFs individuais para as Faculdades

7. A Reitoria e as Faculdades da UP têm o mesmo NIF. Porque não agilizar a gestão financeira criando um NIPC (número de identificação de pessoa coletiva) para a UP e NIFs independentes para cada Faculdade?

Não está no plano do mandato do Reitor esse desenvolvimento.

Recordo que o documento completo de resposta do Senhor Reitor pode ser lido no seguinte link: 


[Resposta do Reitor] A 23 de setembro será a inauguração da Galeria da Biodiversidade

6. A inauguração da Galeria da Biodiversidade estava prevista para maio. Há nova previsão para a data de inauguração? A Galeria da Biodiversidade irá reproduzir um dos módulos do Museu CosmoCaixa de Barcelona?

A Galeria deverá ser inaugurada em 23 de setembro p.f., estando essa data dependente da articulação com as agendas das personalidades que vamos convidar. A Galeria tem um notável conjunto de módulos, já conhecidos de todos os que puderam e quiseram visita-la nas antestreias promovidas.

[Resposta do Reitor] Posição do Reitor sobre a proposta de fusão FMP/FMDUP

5. O documento escrito de proposta de fusão FMUP/FMDUP, assinada pelos seus diretores, deveria ter sido dirigido ao Conselho Geral para os seus subscritores receberem o parecer órgão que legal que legitima ou não estas propostas. No entanto, foi o documento dirigido ao Reitor; qual o parecer do Reitor relativamente a esta proposta escrita de fusão das duas Faculdades da UP?

Está em curso um processo exemplar de discussão sobre o tema, no quadro da autonomia das Faculdades. O Reitor vê com muito interesse e apoiará no âmbito das suas competências todos os movimentos internos das e entre faculdades que racionalizem o seu funcionamento, nomeadamente permitindo a criação de novas sinergias que promovam o seu desenvolvimento na perspetiva da missão pública da Universidade. Naturalmente que, a seu tempo, o assunto será levado ao Conselho Geral.

[Resposta do Reitor] UP continua sem Fiscal Único

4. A UP já tem Fiscal Único? Se sim, quem é?

A U.Porto não tem no momento Fiscal Único. Como se comprometeu com o Conselho Geral e com o Conselho de Curadores, o Reitor tem diligenciado no sentido de remover os obstáculos à contratação de um Fiscal Único, mas, como é conhecido, a resolução desse problema não está nas suas mãos.

[Resposta do Reitor] 1.000 €/mês + 10% da facturação é quanto rende à UP o aluguer da Casa Primo Madeira (ex-Círculo Universitário)

3. A exploração da Casa Primo Madeira, e espaços adjacentes, foi atribuída à IBERSOL através de concurso público ou por adjudicação direta? Qual é o montante de renda que a IBERSOL paga à UP pelo aluguer da Casa Primo Madeira e seus espaços adjacentes?"

A concessão do Club Universitário do Porto foi feita mediante concurso público, como devidamente divulgado em momento próprio.
O valor da renda mensal é de € 1.000,00 a que acresce 10% da faturação.
Acrescento que, até hoje, a empresa tem cumprido exemplarmente com o contrato,

nomeadamente no investimento de recuperação da Casa e do Anexo e na qualidade, generalizadamente reconhecida por todos os utentes, do serviço de almoços (qualidade alimentar e do atendimento).

[Resposta do Reitor] Sobre a gestão da UP Digital e sua relação com as Faculdades

(por lapso este item aparece já no final do texto do post anterior)

2.4. Como é a orgânica de gestão da UPdigital, nomeadamente qual a sua relação com as Faculdades?

Remeto para informação detalhada publicada na secção IV (p. 14 e seguintes) do documento disponível em:
https://sigarra.up.pt/reitoria/pt/web_gessi_docs.download_file?p_name=F358573168/EstudoPrevioUPdigital.pdf

Acrescentando:

A relação com as faculdades constituiu desde o início uma questão principal na conceção e no funcionamento deste serviço, tendo sido a razão principal pela qual o Vice-reitor José Martins Ferreira e o Diretor Tito Vieira visitaram individualmente todas as faculdades para reunir com os respetivos diretores, antes da criação deste serviço, analisando com esses diretores a relação com as faculdades.
Em termos organizativos, a UPdigital pode representar-se pelo organograma (p. 31 do documento ‘em ligação’) que faz parte do seu regulamento orgânico. Este organograma evidencia que o SIGARRA, que está integrado na “Área dos Sistemas de Informação", representa apenas parte de uma das áreas asseguradas pela UPdigital. Transversalmente a toda a universidade e para concretizar alguns dos restantes serviços prestados, posso referir a rede wireless, a conetividade entre as entidades constitutivas, a telefonia VOIP, o e-learning (quer na gestão de plataformas, quer no apoio à produção de conteúdos e software para deteção de plágio), o apoio às bibliotecas (nomeadamente a subscrição de revistas científicas e o software
Aleph), etc. Temos em curso diversos outros projetos de natureza transversal, de que se pode citar como exemplo a harmonização de serviços de email institucional, que atualmente ainda mantêm uma grande heterogeneidade, com a consequente variação de qualidade de serviço entre faculdades.
No modelo organizacional e de gestão adotado todas as grandes opções deste serviço são discutidas e aprovadas no seu conselho coordenador (p. 18-19 do documento ‘em ligação’), onde têm assento os diretores de todas as entidades constitutivas da U.Porto (faculdades e serviços autónomos). O plano de atividades da UPdigital para 2016 pode ser apontado como um exemplo do que acabo de dizer, já que pedimos que nos indicassem os projetos que consideravam mais importantes (incluindo desenvolvimentos SIGARRA, mas não só). Em resultado dessa consulta recebemos um total de 158 propostas só para o que diz respeito ao SIGARRA, que foram elencadas de acordo com critérios definidos na última reunião deste conselho coordenador. Neste momento, todos os gestores de informação das entidades constitutivas sabem exatamente em que é que estão a trabalhar as equipas da UPdigital, existindo informação online a este respeito, a que todos podem aceder.
Ainda, em termos gerais, o orçamento da UPdigital compreende uma parcela significativa que reverte diretamente para as faculdades, de que realço desde logo perto de 20% para infraestruturas tecnológicas de uso comum, incluindo SIGARRA, recursos de e-learning, centros de dados, rede wireless, conetividade, pagamentos online, etc. Há ainda a considerar mais 10% do total para a subscrição de revistas científicas e outros recursos eletrónicos de uso transversal. Note-se que estes c. 30% não incluem os custos com pessoal, que se encontra na sua quase totalidade ao serviço das entidades constitutivas.
Pela sua importância para o bom funcionamento da U.Porto, incluímos no portal da UPdigital uma página que divulga os resultados do trabalho realizado na área do SIGARRA: https://goo.gl/FKZDVs. Esta página decorre do compromisso de transparência e informação pública sobre a forma como são gastos os recursos que a instituição investe neste serviço. Do mesmo modo, nas reuniões quinzenais de coordenação, são discutidos os indicadores de desempenho de cada uma das áreas, dos quais é apresentado um resumo trimestral ao conselho coordenador.
Ainda no capítulo da transparência e da rastreabilidade do trabalho realizado, julgo importante assinalar que a entrada em funcionamento da UPdigital foi acompanhada por uma transformação de métodos de trabalho, no sentido de garantir que toda a informação relevante para o funcionamento do serviço está disponível online. O facto de os históricos das nossas atividades ficarem registados e permanentemente disponíveis representa uma mudança importante para garantir que a passagem das pessoas não impede a continuidade dos projetos em curso.
As plataformas colaborativas da Atlassian são usadas para este efeito, sendo o Confluence usado para registar o progresso do trabalho colaborativo e o Jira para acompanhar o desenvolvimento dos projetos. Desde as discussões entre programadores ao registo das várias versões de módulos SIGARRA que vão sendo lançadas, temos neste momento condições para assegurar a conservação de toda a informação relevante para os projetos que temos em curso. Do mesmo modo, as atas de todas as reuniões realizadas, sejam reuniões do conselho coordenador, reuniões de coordenação interna, ou simples reuniões de projeto, estão disponíveis online no Confluence e podem ser consultadas em qualquer momento por todos os intervenientes.
Por fim, como medida complementar para assegurar o acompanhamento das atividades realizadas pela UPdigital, também atualizamos semestralmente o documento de monitorização das medidas que propusemos para o plano quadrienal 2104-18, estando a versão de 31 de dezembro p.p. disponível em https://goo.gl/hgsKwj.


[Resposta do Reitor] Quantos MOOCs e utilizadores certificados pela UP Digital?

2.3. Quantos MOOCs existem na UPdigital?
Quantos utilizadores dos MOOCs da UP recebem anualmente certificado de aproveitamento?

Remeto para informação detalhada disponível publicamente em:
https://elearning.up.pt/mooc/
https://noticias.up.pt/primeiro-mooc-da-u-porto-atrai-mais-de-700-participantes/

Acrescentando:

A U.Porto lançou no ano passado o seu primeiro MOOC, intitulado "As alterações climáticas nos média escolares” (https://goo.gl/5t1Tii). Foi coordenado pelo Prof. José Azevedo da FLUP e contou com 723 inscritos (90% de Portugal e os restantesa do Brasil, Espanha e PALOPs), dos quais 549 (76%) iniciaram o curso e 311 (43%) concluíram-no. Apenas 5 participantes requereram o certificado de aprovação.
Acabamos de lançar um segundo MOOC na área da alimentação saudável (coordenação FCNAUP), tal como devidamente divulgado pelos canais de comunicação da U.Porto.
Temos previsto o lançamento de um terceiro MOOCs este ano, no outono, na área da língua e cultura portuguesa (coordenação FLUP). A síntese dos serviços que prestamos nesta área está apresentada na página correspondente do portal das tecnologias educativas: http://goo.gl/lSxPLA. Todos os nossos MOOCs são lançados na plataforma Miríada X, da rede Universia, atendendo a que esta plataforma não apresenta custos para a U.Porto e à sua forte implantação no mundo iberoamericano.
2.4. Como é a orgânica de gestão da UPdigital, nomeadamente qual a sua relação com as Faculdades?

Remeto para informação detalhada publicada na secção IV (p. 14 e seguintes) do documento disponível em:
https://sigarra.up.pt/reitoria/pt/web_gessi_docs.download_file?p_name=F358573168/EstudoPrevioUPdigital.pdf

Acrescentando:

A relação com as faculdades constituiu desde o início uma questão principal na conceção e no funcionamento deste serviço, tendo sido a razão principal pela qual o Vice-reitor José Martins Ferreira e o Diretor Tito Vieira visitaram individualmente todas as faculdades para reunir com os respetivos diretores, antes da criação deste serviço, analisando com esses diretores a relação com as faculdades.
Em termos organizativos, a UPdigital pode representar-se pelo organograma (p. 31 do documento ‘em ligação’) que faz parte do seu regulamento orgânico. Este organograma evidencia que o SIGARRA, que está integrado na “Área dos Sistemas de Informação", representa apenas parte de uma das áreas asseguradas pela UPdigital. Transversalmente a toda a universidade e para concretizar alguns dos restantes serviços prestados, posso referir a rede wireless, a conetividade entre as entidades constitutivas, a telefonia VOIP, o e-learning (quer na gestão de plataformas, quer no apoio à produção de conteúdos e software para deteção de plágio), o apoio às bibliotecas (nomeadamente a subscrição de revistas científicas e o software Aleph), etc. Temos em curso diversos outros projetos de natureza transversal, de que se pode citar como exemplo a harmonização de serviços de email institucional, que atualmente ainda mantêm uma grande heterogeneidade, com a consequente variação de qualidade de serviço entre faculdades.

No modelo organizacional e de gestão adotado todas as grandes opções deste serviço são discutidas e aprovadas no seu conselho coordenador (p. 18-19 do documento ‘em ligação’), onde têm assento os diretores de todas as entidades constitutivas da U.Porto (faculdades e serviços autónomos). O plano de atividades da UPdigital para 2016 pode ser apontado como um exemplo do que acabo de dizer, já que pedimos que nos indicassem os projetos que consideravam mais importantes (incluindo desenvolvimentos SIGARRA, mas não só). Em resultado dessa consulta recebemos um total de 158 propostas só para o que diz respeito ao SIGARRA, que foram elencadas de acordo com critérios definidos na última reunião deste conselho coordenador. Neste momento, todos os gestores de informação das entidades constitutivas sabem exatamente em que é que estão a trabalhar as equipas da UPdigital, existindo informação online a este respeito, a que todos podem aceder.
Ainda, em termos gerais, o orçamento da UPdigital compreende uma parcela significativa que reverte diretamente para as faculdades, de que realço desde logo perto de 20% para infraestruturas tecnológicas de uso comum, incluindo SIGARRA, recursos de e-learning, centros de dados, rede wireless, conetividade, pagamentos online, etc. Há ainda a considerar mais 10% do total para a subscrição de revistas científicas e outros recursos eletrónicos de uso transversal. Note-se que estes c. 30% não incluem os custos com pessoal, que se encontra na sua quase totalidade ao serviço das entidades constitutivas.
Pela sua importância para o bom funcionamento da U.Porto, incluímos no portal da UPdigital uma página que divulga os resultados do trabalho realizado na área do SIGARRA: https://goo.gl/FKZDVs. Esta página decorre do compromisso de transparência e informação pública sobre a forma como são gastos os recursos que a instituição investe neste serviço. Do mesmo modo, nas reuniões quinzenais de coordenação, são discutidos os indicadores de desempenho de cada uma das áreas, dos quais é apresentado um resumo trimestral ao conselho coordenador.

Ainda no capítulo da transparência e da rastreabilidade do trabalho realizado, julgo importante assinalar que a entrada em funcionamento da UPdigital foi acompanhada por uma transformação de métodos de trabalho, no sentido de garantir que toda a informação relevante para o funcionamento do serviço está disponível online. O facto de os históricos das nossas atividades ficarem registados e permanentemente disponíveis representa uma mudança importante para garantir que a passagem das pessoas não impede a continuidade dos projetos em curso. 

[Resposta do Reitor] Quantos MOOCs existem na UP Digital ?

 2.3. Quantos MOOCs existem na UPdigital?
Quantos utilizadores dos MOOCs da UP recebem anualmente certificado de aproveitamento?

Remeto para informação detalhada disponível publicamente em:
https://elearning.up.pt/mooc/
https://noticias.up.pt/primeiro-mooc-da-u-porto-atrai-mais-de-700-participantes/

Acrescentando:

A U.Porto lançou no ano passado o seu primeiro MOOC, intitulado "As alterações climáticas nos média escolares” (https://goo.gl/5t1Tii). Foi coordenado pelo Prof. José Azevedo da FLUP e contou com 723 inscritos (90% de Portugal e os restantesa do Brasil, Espanha e PALOPs), dos quais 549 (76%) iniciaram o curso e 311 (43%) concluíram-no. Apenas 5 participantes requereram o certificado de aprovação.
Acabamos de lançar um segundo MOOC na área da alimentação saudável (coordenação FCNAUP), tal como devidamente divulgado pelos canais de comunicação da U.Porto.
Temos previsto o lançamento de um terceiro MOOCs este ano, no outono, na área da língua e cultura portuguesa (coordenação FLUP). A síntese dos serviços que prestamos nesta área está apresentada na página correspondente do portal das tecnologias educativas: http://goo.gl/lSxPLA. Todos os nossos MOOCs são lançados na plataforma Miríada X, da rede Universia, atendendo a que esta plataforma não apresenta custos para a U.Porto e à sua forte implantação no mundo iberoamericano.
2.4. Como é a orgânica de gestão da UPdigital, nomeadamente qual a sua relação com as Faculdades?

Remeto para informação detalhada publicada na secção IV (p. 14 e seguintes) do documento disponível em:
https://sigarra.up.pt/reitoria/pt/web_gessi_docs.download_file?p_name=F358573168/EstudoPrevioUPdigital.pdf

Acrescentando:

A relação com as faculdades constituiu desde o início uma questão principal na conceção e no funcionamento deste serviço, tendo sido a razão principal pela qual o Vice-reitor José Martins Ferreira e o Diretor Tito Vieira visitaram individualmente todas as faculdades para reunir com os respetivos diretores, antes da criação deste serviço, analisando com esses diretores a relação com as faculdades.
Em termos organizativos, a UPdigital pode representar-se pelo organograma (p. 31 do documento ‘em ligação’) que faz parte do seu regulamento orgânico. Este organograma evidencia que o SIGARRA, que está integrado na “Área dos Sistemas de Informação", representa apenas parte de uma das áreas asseguradas pela UPdigital. Transversalmente a toda a universidade e para concretizar alguns dos restantes serviços prestados, posso referir a rede wireless, a conetividade entre as entidades constitutivas, a telefonia VOIP, o e-learning (quer na gestão de plataformas, quer no apoio à produção de conteúdos e software para deteção de plágio), o apoio às bibliotecas (nomeadamente a subscrição de revistas científicas e o software
Aleph), etc. Temos em curso diversos outros projetos de natureza transversal, de que se pode citar como exemplo a harmonização de serviços de email institucional, que atualmente ainda mantêm uma grande heterogeneidade, com a consequente variação de qualidade de serviço entre faculdades.
No modelo organizacional e de gestão adotado todas as grandes opções deste serviço são discutidas e aprovadas no seu conselho coordenador (p. 18-19 do documento ‘em ligação’), onde têm assento os diretores de todas as entidades constitutivas da U.Porto (faculdades e serviços autónomos). O plano de atividades da UPdigital para 2016 pode ser apontado como um exemplo do que acabo de dizer, já que pedimos que nos indicassem os projetos que consideravam mais importantes (incluindo desenvolvimentos SIGARRA, mas não só). Em resultado dessa consulta recebemos um total de 158 propostas só para o que diz respeito ao SIGARRA, que foram elencadas de acordo com critérios definidos na última reunião deste conselho coordenador. Neste momento, todos os gestores de informação das entidades constitutivas sabem exatamente em que é que estão a trabalhar as equipas da UPdigital, existindo informação online a este respeito, a que todos podem aceder.
Ainda, em termos gerais, o orçamento da UPdigital compreende uma parcela significativa que reverte diretamente para as faculdades, de que realço desde logo perto de 20% para infraestruturas tecnológicas de uso comum, incluindo SIGARRA, recursos de e-learning, centros de dados, rede wireless, conetividade, pagamentos online, etc. Há ainda a considerar mais 10% do total para a subscrição de revistas científicas e outros recursos eletrónicos de uso transversal. Note-se que estes c. 30% não incluem os custos com pessoal, que se encontra na sua quase totalidade ao serviço das entidades constitutivas.
Pela sua importância para o bom funcionamento da U.Porto, incluímos no portal da UPdigital uma página que divulga os resultados do trabalho realizado na área do SIGARRA: https://goo.gl/FKZDVs. Esta página decorre do compromisso de transparência e informação pública sobre a forma como são gastos os recursos que a instituição investe neste serviço. Do mesmo modo, nas reuniões quinzenais de coordenação, são discutidos os indicadores de desempenho de cada uma das áreas, dos quais é apresentado um resumo trimestral ao conselho coordenador.
Ainda no capítulo da transparência e da rastreabilidade do trabalho realizado, julgo importante assinalar que a entrada em funcionamento da UPdigital foi acompanhada por uma transformação de métodos de trabalho, no sentido de garantir que toda a informação relevante para o funcionamento do serviço está disponível online. O facto de os históricos das nossas atividades ficarem registados e permanentemente disponíveis representa uma mudança importante para garantir que a passagem das pessoas não impede a continuidade dos projetos em curso.

As plataformas colaborativas da Atlassian são usadas para este efeito, sendo o Confluence usado para registar o progresso do trabalho colaborativo e o Jira para acompanhar o desenvolvimento dos projetos. Desde as discussões entre programadores ao registo das várias versões de módulos SIGARRA que vão sendo lançadas, temos neste momento condições para assegurar a conservação de toda a informação relevante para os projetos que temos em curso. Do mesmo modo, as atas de todas as reuniões realizadas, sejam reuniões do conselho coordenador, reuniões de coordenação interna, ou simples reuniões de projeto, estão disponíveis online no Confluence e podem ser consultadas em qualquer momento por todos os intervenientes.
Por fim, como medida complementar para assegurar o acompanhamento das atividades realizadas pela UPdigital, também atualizamos semestralmente o documento de monitorização das medidas que propusemos para o plano quadrienal 2104-18, estando a versão de 31 de dezembro p.p. disponível em https://goo.gl/hgsKwj. 

[Resposta do Reitor] UP Digital, o que faz para além da gestão do Sigarra?

2.2. Para além de gerir o Sigarra (a intranet da UP, razão que justificou a criação da UPdigital), o que faz a UPdigital?
Remeto para informação detalhada disponível publicamente em:

https://sigarra.up.pt/reitoria/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=1018946

[Resposta do Reitor] UP Digital - cinética de custos e funcionários

2.1. Qual a cinética de custos da UPdigital durante os últimos 5 anos? Quantos funcionários tem a UP digital?

Remeto para informação detalhada disponível publicamente em:
https://sigarra.up.pt/reitoria/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=1023266
https://sigarra.up.pt/reitoria/pt/func_geral.querylist?p_estado=ACT&p_amo_id=&p_unidade=404
Acrescentando:

Importa enfatizar que a UPdigital representa o setor aonde se operou a transformação organizacional mais profunda, no sentido da racionalização estrutural. Importa deixar claro que é a área emergente mais importante para o futuro da Universidade, se é que queremos estar ao nível das grandes instituições internacionais.
A UPdigital é objeto de vasta informação pública a que todos os interessados têm acesso. O orçamento global para 2016 foi apresentado ao Conselho Geral.
A UPdigital agrega um conjunto de áreas que estavam anteriormente dispersas, nomeadamente nos SPUP (TIC), na vice-reitoria do Prof. Jorge Gonçalves (a Biblioteca Virtual) e na pró-reitoria da Doutora Lígia Ribeiro (o Departamento da Universidade Digital, A comparação de custos de um ano para o outro, tal como pedida, não pode ainda fazer-se, porque a UPdigital só começou a funcionar no segundo trimestre do ano passado (iniciou operações no dia 1 de abril de 2015).
Relativamente ao Pessoal: analisando os dados globais, vemos que houve uma redução de custos com pessoal, que decorre sobretudo da redução do número total de pessoas. A informação dos Recursos Humanos mostra que antes da criação da UPdigital havia um total de 151 pessoas que eram pagas “ao centro” (REIT + SPUP, num total de 3,38 M€) e que depois esse número foi reduzido para 122 à data em que solicitámos aquela informação (REIT através da UPdigital, num total de 2,97 M€).

Note-se ainda que os 2,97 M€ de custos com pessoal logo após a criação da UPdigital já incluem o grupo liderado pelo Eng. Adriano Teixeira, que não foi considerado pelos Recursos Humanos para o cálculo dos custos anteriores à criação deste novo serviço (os 3,38 M€), porque este grupo integrava os quadros de pessoal da FEUP.