segunda-feira, 13 de junho de 2016

[Resposta do Reitor] Quantos MOOCs e utilizadores certificados pela UP Digital?

2.3. Quantos MOOCs existem na UPdigital?
Quantos utilizadores dos MOOCs da UP recebem anualmente certificado de aproveitamento?

Remeto para informação detalhada disponível publicamente em:
https://elearning.up.pt/mooc/
https://noticias.up.pt/primeiro-mooc-da-u-porto-atrai-mais-de-700-participantes/

Acrescentando:

A U.Porto lançou no ano passado o seu primeiro MOOC, intitulado "As alterações climáticas nos média escolares” (https://goo.gl/5t1Tii). Foi coordenado pelo Prof. José Azevedo da FLUP e contou com 723 inscritos (90% de Portugal e os restantesa do Brasil, Espanha e PALOPs), dos quais 549 (76%) iniciaram o curso e 311 (43%) concluíram-no. Apenas 5 participantes requereram o certificado de aprovação.
Acabamos de lançar um segundo MOOC na área da alimentação saudável (coordenação FCNAUP), tal como devidamente divulgado pelos canais de comunicação da U.Porto.
Temos previsto o lançamento de um terceiro MOOCs este ano, no outono, na área da língua e cultura portuguesa (coordenação FLUP). A síntese dos serviços que prestamos nesta área está apresentada na página correspondente do portal das tecnologias educativas: http://goo.gl/lSxPLA. Todos os nossos MOOCs são lançados na plataforma Miríada X, da rede Universia, atendendo a que esta plataforma não apresenta custos para a U.Porto e à sua forte implantação no mundo iberoamericano.
2.4. Como é a orgânica de gestão da UPdigital, nomeadamente qual a sua relação com as Faculdades?

Remeto para informação detalhada publicada na secção IV (p. 14 e seguintes) do documento disponível em:
https://sigarra.up.pt/reitoria/pt/web_gessi_docs.download_file?p_name=F358573168/EstudoPrevioUPdigital.pdf

Acrescentando:

A relação com as faculdades constituiu desde o início uma questão principal na conceção e no funcionamento deste serviço, tendo sido a razão principal pela qual o Vice-reitor José Martins Ferreira e o Diretor Tito Vieira visitaram individualmente todas as faculdades para reunir com os respetivos diretores, antes da criação deste serviço, analisando com esses diretores a relação com as faculdades.
Em termos organizativos, a UPdigital pode representar-se pelo organograma (p. 31 do documento ‘em ligação’) que faz parte do seu regulamento orgânico. Este organograma evidencia que o SIGARRA, que está integrado na “Área dos Sistemas de Informação", representa apenas parte de uma das áreas asseguradas pela UPdigital. Transversalmente a toda a universidade e para concretizar alguns dos restantes serviços prestados, posso referir a rede wireless, a conetividade entre as entidades constitutivas, a telefonia VOIP, o e-learning (quer na gestão de plataformas, quer no apoio à produção de conteúdos e software para deteção de plágio), o apoio às bibliotecas (nomeadamente a subscrição de revistas científicas e o software Aleph), etc. Temos em curso diversos outros projetos de natureza transversal, de que se pode citar como exemplo a harmonização de serviços de email institucional, que atualmente ainda mantêm uma grande heterogeneidade, com a consequente variação de qualidade de serviço entre faculdades.

No modelo organizacional e de gestão adotado todas as grandes opções deste serviço são discutidas e aprovadas no seu conselho coordenador (p. 18-19 do documento ‘em ligação’), onde têm assento os diretores de todas as entidades constitutivas da U.Porto (faculdades e serviços autónomos). O plano de atividades da UPdigital para 2016 pode ser apontado como um exemplo do que acabo de dizer, já que pedimos que nos indicassem os projetos que consideravam mais importantes (incluindo desenvolvimentos SIGARRA, mas não só). Em resultado dessa consulta recebemos um total de 158 propostas só para o que diz respeito ao SIGARRA, que foram elencadas de acordo com critérios definidos na última reunião deste conselho coordenador. Neste momento, todos os gestores de informação das entidades constitutivas sabem exatamente em que é que estão a trabalhar as equipas da UPdigital, existindo informação online a este respeito, a que todos podem aceder.
Ainda, em termos gerais, o orçamento da UPdigital compreende uma parcela significativa que reverte diretamente para as faculdades, de que realço desde logo perto de 20% para infraestruturas tecnológicas de uso comum, incluindo SIGARRA, recursos de e-learning, centros de dados, rede wireless, conetividade, pagamentos online, etc. Há ainda a considerar mais 10% do total para a subscrição de revistas científicas e outros recursos eletrónicos de uso transversal. Note-se que estes c. 30% não incluem os custos com pessoal, que se encontra na sua quase totalidade ao serviço das entidades constitutivas.
Pela sua importância para o bom funcionamento da U.Porto, incluímos no portal da UPdigital uma página que divulga os resultados do trabalho realizado na área do SIGARRA: https://goo.gl/FKZDVs. Esta página decorre do compromisso de transparência e informação pública sobre a forma como são gastos os recursos que a instituição investe neste serviço. Do mesmo modo, nas reuniões quinzenais de coordenação, são discutidos os indicadores de desempenho de cada uma das áreas, dos quais é apresentado um resumo trimestral ao conselho coordenador.

Ainda no capítulo da transparência e da rastreabilidade do trabalho realizado, julgo importante assinalar que a entrada em funcionamento da UPdigital foi acompanhada por uma transformação de métodos de trabalho, no sentido de garantir que toda a informação relevante para o funcionamento do serviço está disponível online. O facto de os históricos das nossas atividades ficarem registados e permanentemente disponíveis representa uma mudança importante para garantir que a passagem das pessoas não impede a continuidade dos projetos em curso. 

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