sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Salvem a Palmeira dos Leões ! (a irmã já morreu)

Apelo que dirigi por hoje por email ao Reitor e à Equipa Reitoral:

Exmo. Senhor Reitor e Exma. Equipa Reitoral,
Uma das duas palmeiras da praça da  Reitoria está morta com a doença do escaravelho. A outra está sã, mas em risco de ser contaminada e de morrer também se não se fizer o tratamento preventivo. Custa pouco mais do que 100€ anuais. O que é isso comparado com gastos em eventos, galas, caterings, passeatas, etc ? Já agora é tempo de se comprar uma palmeira nova para substituir a já morta que dá um ar desolador aos Leões numa época em que até estão vibrantes.
Cumprimentos,
Artur Águas
PS: por favor não me digam que nada podem fazer porque a ação interfere com as competências da CMP; não sejam tão tipicamente lusitanos a esse ponto... (estou a apelar às "excelentes relações" entre UP e CMP...)

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Dois Anos como Membro de CG: uma Reflexão Pessoal sobre as Conquistas e as Disfuncionalidades do Órgão

Tomei a iniciativa de enviar ao Presidente e aos Membros do CG uma reflexão pessoal sobre a minha experiência no CG. Esta minha reflexão foi agendada pelo Presidente do CG para o período de antes da ordem de trabalhos da reunião de 11 de dezembro. Partilho aqui com a comunidade UP a minha análise crítica.

A meio caminho do meu mandato como conselheiro da UP, eleito em representação dos professores, é este o tempo que julgo oportuno para uma reflexão pessoal sobre o CG, sobre as suas conquistas e as suas disfuncionalidades.

CONQUISTAS DESTE CG

1. Derrota do Regulamento Aprovado pelo Anterior CG, o qual Propunha Substancial Perda de Autonomia das Faculdades

A primeira questão com que o atual CG se confrontou foi a implementação do “Regulamento da UP”, o qual tinha sido elaborado e aprovado pelo anterior CG. Esse documento previa uma transformação radical na governação da UP: a Universidade passaria a ter uma gestão de tipo empresarial, em que o Reitor seria o todo-poderoso CEO da empresa Fundação UP. Passaria a ser o CEO/Reitor a nomear e a demitir os diretores das Faculdades e determinar a distribuição do financiamento por cada Escola. Desprezava-se a tradicional autonomia das Faculdades, a troco da putativa “eficácia económica” neoliberal resultante de uma gestão centralizada no CEO/Reitor.

Tendo o novo CG tomado posse, foi evidente que era minoritário o apoio que o “Regulamento da UP” recebia por parte dos membros do novo CG. Mais importante do que isso, o presidente do CG empreendeu, por sua própria e muito louvável iniciativa, uma detalhada análise jurídica do “Regulamento da UP”, tendo elaborado um circunstanciado parecer em que identificou várias ilegalidades no documento, nomeadamente devido a conflito com o que está estabelecido no RJIES, a lei que regula o funcionamento das universidades públicas portuguesas.

O “Regulamento da UP”, por estar ferido de ilegalidade, foi definitivamente esquecido e assim derrotada a tentativa de transformar a governação da UP numa gestão centralizada, de tipo empresarial, menosprezando a autonomia das Faculdades.

2. Aprovação de Novos Estatutos da UP Consagrando a Autonomia das Faculdades

Sendo um dos atributos do CG a alteração dos Estatutos (desde que tenham passado pelo menos 4 anos sobre a sua última revisão) e, na sequência do encerramento do dossier do “Regulamento da UP”, foi julgado pertinente fazer uma reflexão aprofundada sobre os Estatutos da UP, alterando o que se julgasse necessário. Isso levou à elaboração de uma proposta de novos Estatutos para a UP, em que, nomeadamente, ficou consagrada a autonomia das Faculdades. Esta proposta de novos estatutos foi aprovada por unanimidade pelo CG. Nela ficou estabelecido que são as Faculdades quem escolhe o seu diretor, e que o orçamento de cada Faculdade não está sujeito a decisão discricionária por parte do Reitor.

Os novos estatutos da UP estão em consonância com o modelo democrático de gestão universitária que consagrou o princípio de subsidiariedade que inclui a autonomia financeira das Faculdades. De igual modo, a escolha dos dirigentes de cada Faculdade é feita por quem lhe está próximo, ou seja pelos membros da própria Faculdade, através dos seus representantes eleitos. Vale a pena recordar que o Estado atribui a cada Faculdade do Ensino Público um financiamento que é baseado no custo-padrão da formação de cada um dos seus estudantes, custo este que é definido pelo próprio Estado, o qual é multiplicado depois pelo número de estudantes da Escola, para finalmente se obter o montante financeiro total que é atribuído pelo Estado à Faculdade. Apesar do orçamento de cada Escola ser veiculado através da Reitoria da Universidade, esse financiamento é reflexo da decisão do Governo relativamente ao montante que corresponde a cada uma das Faculdades.

DISFUNCIONALIDADES DO CG

1. Desequilibrada Representação das 14 Faculdades no CG

No atual CG têm assento 12 representantes dos professores (para um total de 23 membros). Apenas metade (7 em 14) das Faculdades da UP estão representadas por professores seus no CG. Sete dos doze representantes dos professores no CG são de duas únicas Faculdades (4 de Engenharia e 3 de Medicina). Legalmente é possível aumentar o número de membros do CG, já que segundo o RJIES, o CG pode ter de 15 a 35 membros. É portanto possível que o número de representantes dos professores no CG seja igual ao das 14 Faculdades (envolvendo essa possível alteração um aumento proporcional dos representantes dos estudantes e dos funcionários não docentes no CG).

Feito este aumento, tornar-se-ia possível aprovar um novo regulamento eleitoral para o CG prevendo que cada Faculdade passasse a eleger o seu representante no CG. Ou seja, o CG seguiria a mesma lógica que foi adotada para o Conselho Europeu em que cada país, grande ou pequeno, tem um único representante neste conselho. Aquando da Revisão do Estatutos da UP pelo atual CG, fiz uma proposta de aumento para 14 do número de representantes dos professores no CG para no futuro passarmos a ter todas as Faculdades representadas no CG. A minha proposta não foi aceite porque vingou a filosofia de que os professores eleitos para o CG não representam as Faculdades, mas sim a Universidade em geral. Lembrei que cada professor que faz parte do CG foi eleito, quase em exclusivo, com os votos dos professores da sua própria Faculdade (todos os votos que me elegeram foram do ICBAS, e todos os professores do CG, sem exceção, foram eleitos com pelo menos 95% de votos de professores da sua própria Escola). Contra a minha proposta foi também apresentado o argumento de que já existe um Conselho na UP que segue a lógica de Uma Faculdade/Um Representante (o dos Diretores de Faculdade). Esquece-se que o Conselho de Diretores é um órgão meramente consultivo, não elege o Reitor, um atributo do CG, nem tem poderes deliberativos, como os que são exercidos pelo CG.

2. Perigos da Eleição do Reitor por um Reduzido Colégio Eleitoral

Sendo o Reitor eleito pelo CG, a acima referida desequilibrada representação das Faculdades no CG poderá também desequilibrar a eleição do Reitor a favor das Faculdades mais representadas no CG. Poderá ser uma mera coincidência, mas o atual Reitor é professor da Faculdade com maior número de representantes no reduzido colégio eleitoral que o escolheu. Acresce que os membros externos à UP que pertencem ao CG são escolhidos por proposta e voto dos membros da UP eleitos para o seu CG, havendo assim o perigo de se refletir nesta escolha a assimétrica representação que as Faculdades têm no CG.

É também problemático que, sendo o Colégio Eleitoral do Reitor constituído apenas por 23 elementos que, antes do último ato eleitoral, tenhamos assistido a lobbying por parte de vários dos candidatos junto de cada um dos membros do CG (é que são apenas esses 23 votos que contam para a eleição do Reitor!). Isso não dignifica o cargo, nem a Universidade. Seria preferível retirar ao CG o atributo de eleger o Reitor, sendo o Reitor antes eleito por um colégio eleitoral alargado e constituído por várias centenas de representantes provenientes de todas as Faculdades da UP, como foi prática na nossa Universidade até à aprovação do RJIES (o Reitor era escolhido pelo voto secreto dos membros da antiga Assembleia de Universidade).

3. Planos de Ação Anuais, Quadrianuais e Estratégicos Longos, Palavrosos e não Sujeitos a Escrutínio a Posteriori. Apenas um Cumprimento Masoquista da Lei?

A aprovação de Planos de Ação ou de Estratégia do Reitor (anuais ou para o quadriénio) é uma exigência legal do RJIES, que naturalmente tem que ser cumprida, mas cujo benefício para Universidade é difícil de perceber. Têm estes Planos constituído extensos documentos de árdua leitura, apesar do moderno grafismo e da qualidade de produção com que são apresentados. É que no grosso das suas páginas, estes Planos reúnem sobretudo os textos enviados pelas várias Faculdades (que, ao fazê-lo, estão também a obrigar-se a uma tarefa de que não anteveem benefício para as suas Escolas). As contribuições das várias Faculdades para os vários Planos da UP são bastante assimétricas (vão, por exemplo, desde 41 da FEUP e da FMUP, a 3 da FCUP e 1 da FCUP). O texto do primeiro terço de cada um destes Planos é da autoria da Reitoria que aí faz essencialmente uma compilação, em quadros cumulativos, dos dados enviados por cada Faculdade, a que se junta uma série de modernos “scoreboards”.

O que é apresentado como Plano para o ano seguinte (ou para o quadriénio) é um texto longo e permeado de clichés generalistas do género “a Universidade irá promover o ensino e a investigação”, sem depois se precisar quais as medidas concretas para se atingirem essas enunciadas boas intenções. Contém também cada um destes Planos um conjunto de quadros com “scoreboards” que propõem metas numéricas a atingir pela UP nos anos seguintes. Contudo, findo o ano e recolhidos os dados do exercício anual, não é feito um relatório crítico que compare e interprete as eventuais diferenças entre o que foi atingido e o que ficara previamente almejado nos “scoreboards”.

Na realidade, sejamos práticos, poucos serão aqueles que leem estes Planos, para além dos técnicos administrativos que os têm que compilar e escrever. Se estes Planos não servem na prática para orientar a gestão da UP e das suas Faculdades, pergunta-se: para quê perder tempo a elaborar e a aprovar longos Planos que apenas compilam lugares comuns? Se é só para cumprir a lei, que se façam planos curtos; é que para inglês ver, 20 pgs chegam. Bem sei que a elaboração de longos relatórios cheios de vacuidades, e sem nenhuma consequência sobre o real, é uma das manias nacionais. Respeitando este nosso traço cultural, exigido pela nossa peculiar legislação, não será de bom senso que não se perca demasiada energia e tempo com o que é apenas o cumprimento de um requisito burocrático?

A pouca importância real dos Documentos de Plano e/ou Estratégia da UP é reflexo da orgânica da nossa Universidade que saudavelmente considera, através do seus Estatutos, que as suas Faculdades devem beneficiar de autonomia de governação (escolhem diretamente os seus dirigentes) e financeira (os seus orçamentos são definidos pelo Governo através da aplicação de fórmulas próprias). Um “copy and paste” dos Planos de cada Faculdade seria o suficiente.

Tendo a Reitoria limitadas as suas atribuições financeiras e de governação pela autonomia das Faculdades, mesmo assim poderia ir para além da sua tradicional função de representação institucional, dedicando-se a criar e a promover iniciativas aglutinadoras que empolguem e dinamizem a Academia como um todo. E o CG poderia servir como um fórum, entre outros, para a proposição, apresentação e discussão dessas novas iniciativas da comunidade UP. Mas não o é: o CG é convocado só para cumprir a obrigação de votar os estritos documentos que exigem legalmente o seu voto.

4. Deficiente Fiscalização pelo CG da Gestão do Reitor

Segundo o RJIES (art.82º, e), “compete ao CG apreciar os atos do reitor ou do presidente e do conselho de gestão”. Ou seja, o CG é o garante perante toda a UP de que existe um órgão atento às decisões do Reitor e que as pesa. Trata-se de uma competência importante mas que é, no entanto, praticada com parcimónia na UP. Desde logo porque a maioria dos membros do seu CG aceita o ponto de vista de que as 4 reuniões anuais “ordinárias” (ou seja: o número mínimo que a lei exige) são suficientes para “apreciar os atos do Reitor”. Reuniões extraordinárias, para além das 4 “ordinárias”, só ocorrem quando o Reitor pede a sua convocação, e ele só o faz quando a isso é obrigado por a lei isso lhe exigir, em cumprimento de prazos, a aprovação pelo CG de vários documentos. Em cada reunião, é habitual ser “Informações do Reitor” o primeiro ponto da agenda. Durante cerca de meia hora, o Reitor apresenta então a lista das atividades cumpridas durante o último trimestre, sem que o CG seja informado sobre as atividades que planeia executar no trimestre seguinte.

Para “apreciar os atos do reitor […] e do conselho de gestão”, o CG devia reunir mensalmente com o Reitor e com o conselho de gestão para assim ser informado por estes órgãos sobre o que acaba de ser decidido e sobre o que se pretende realizar no mês seguinte. Na situação atual, o Reitor recebe a chancela de que a sua gestão está sujeita à supervisão e aprovação do CG, já que este, legalmente, aceitou, ao ser empossado, a responsabilidade de “apreciar os atos do reitor […] e do conselho de gestão”. Na realidade o CG nunca recebeu qualquer ata das reuniões do conselho de gestão, nem é possível, com reuniões de periodicidade trimestral, verdadeiramente apreciar com cuidado a gestão do Reitor e da sua equipa reitoral. Em conclusão: na prática, há apenas uma incompleta “apreciação dos atos do reitor […] e do conselho de gestão” pelo CG. Em minha opinião, a lei, no que a isto respeita, não é cumprida na sua inteireza.

5. Incompetência Técnica do CG para a Fiscalização dos Orçamentos Propostos pelo Reitor

Uma das competências mais sérias do CG é a de aprovar o Orçamento da UP, o qual lhe é proposto pelo Reitor. Ao aprovar, sempre sem alterações, o orçamento do reitor, o CG torna-se o garante da sua legalidade e da sua adequação à UP, assim tranquilizando a Academia que fica com a ideia de que existe um órgão que analisa criteriosamente o documento orçamental.

Acontece que o CG não tem capacidade técnica para fazer essa fiscalização: não há um único especialista em economia/finanças no CG e, apesar de isso ter sido sugerido em várias reuniões ao Reitor, nunca teve o Reitor a iniciativa de dotar o CG de meios técnicos independentes, da área de economia e finanças, que permitam a assessoria da Comissão de Finanças e Orçamento na redação do seu parecer sobre propostas orçamentais. O presidente desta Comissão tem tido a louvável iniciativa de pedir por favor a dois professores da Faculdade de Economia para graciosamente elaborarem dois pareceres sumários, para assim ser ultrapassada a incompetência técnica dos membros desta Comissão na escrita do relatório de apreciação da proposta de orçamento submetida pelo reitor.

Para ser sério, o trabalho de análise de qualquer proposta orçamental pela Comissão de Finanças e Orçamento necessitaria de um par de assessores técnicos independentes (poderiam ser dois estudantes de doutoramento em finanças da Faculdade de Economia) que periodicamente estivessem disponíveis, a troco de remuneração e não apenas fazendo um favor, a serem consultados pelos membros da Comissão. Na situação atual, a Comissão e o CG votam e aprovam documentos orçamentais que não têm capacidade técnica para escrutinar. É um faz de conta, com a desculpa de mau pagador de o CG não querer atrasar ou bloquear o funcionamento da Universidade. Confesso mea culpa por eu próprio ter participado neste simulacro de fiscalização.

Confirmando a incompetência técnica da Comissão para qualquer fiscalização orçamental ou financeira, é pertinente recordar que na reunião do CG do passado dia 16 de janeiro, o Presidente do CG considerou que seria adequado a Comissão de Orçamento e Finanças passar a apresentar trimestralmente ao CG um relatório do acompanhamento do plano anual de atividades, execução orçamental e controlo; e inteirar-se do andamento de eventuais contratos de fornecimento de serviços com entidades privadas ou até públicas da Universidade, tarefas estas que a Comissão nunca cumpriu, devido à sua manifesta incapacidade técnica para a tarefa, como acima referido.

Esta falta de efetiva fiscalização financeira é particularmente importante quando a UP tem visto na última década um progressivo crescimento da percentagem do orçamento da Universidade que é destinado a gastos da sua Reitoria (a Reitoria já é a segunda “Faculdade” da UP, logo depois da FEUP, em gastos anuais). É que o que a Reitoria gasta é deduzido do bolo financeiro a distribuir pelas Faculdades. Não será legítimo imaginar que com uma Reitoria gastando o que a Reitoria gastava há uma década, e não o que gasta agora, a UP passaria a ter disponibilidade financeira para criar uma nova Faculdade?


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O Reitor, enquanto Reitor, não deve publicitar opiniões politico-partidárias

Crítica minha, enquanto conselheiro da UP, ao Reitor enviada por email há dois dias (dando conhecimento aos membros do CG).

Exmo. Senhor Reitor,

O cidadão Sebastião Feyo de Azevedo, como todos nós, tem todo o direito de expressar as suas opiniões politico-partidárias, afirmando-se publicamente contra um potencial governo de esquerda unida; o Prof. Catedrático da UP, idem. O Reitor da Universidade do Porto, assinando como Reitor da UP, pelo contrário, deve eximir-se de expressar publicamente as suas opiniões politico-partidárias publicitando-as em letra de forma, como o fez no artigo publicado pelo JN de 3 de novembro , porque o Reitor representa toda a Universidade onde coexistem as mais diversas opiniões politico-partidárias. O artigo pode ser lido aqui: 


Nem deve o Reitor da UP, em modos de conclusão, somar a sua voz à“nossa sociedade civil (para) exercer, sob várias formas, um magistério de influência sobre os políticos que elegeu, que limite os excessos e que combata a radicalização, sem o que não existe esperança de desenvolvimento” (citação do penúltimo discurso do Presidente da Republica?).

Estou certo que um bom número de membros da UP não se revê na interpretação que o Reitor da UP faz dos tempos atuais: “um recrudescimento da luta ideológica, como não víamos desde o Verão Quente de 1975, que se projeta num crescendo de intervenções públicas, cheias de intelectualidade (qual é o mal?), sugerindo que quem não ler por esta cartilha do momento é de ‘direita’, uma dicotomia que causa os maiores arrepios a quem conheceu e viveu a história do pré e pós-25 de Abril, um clima intolerável para as almas livres”.

Como conselheiro da UP, eleito pelo voto universal dos meus pares, venho aconselhar o Senhor Reitor a que não faça intervenções públicas de teor politico-partidário na sua condição de Reitor da UP. Se assinar “Sebastião Feyo de Azevedo, prof. Catedrático, reitor da Univ. do Porto”, nada terei a apontar-lhe.

É que nem todas as “almas livres” da UP tem fobia a um governo de esquerda unida.

Com os meus melhores cumprimentos,
Artur Águas

CC: membros do CG.