quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Orçamento Disponível da UP Aumentou entre 2010 e 2016 de 3% para 14%

A Reitoria forneceu ao CG um quadro que mostra que a fração dos encargos em despesas de pessoal tem vindo a diminuir ao longo dos últimos anos, tal como se pode ler aqui: https://drive.google.com/file/d/1nApN1NpV3FmRAu-FnCpwCxxUDCC07wSa/view?usp=sharing
Assim a UP é terceira Universidade Portuguesa com mais dinheiro sobrante depois de pagar as despesas de pessoal, tal como se pode ler neste segundo quadro fornecido pela Reitoria ao CG: https://drive.google.com/file/d/1K7fSlKE3_9WM9-2_4vZPm-ZYQ8P9he-T/view?usp=sharing

A UP começa a ter disponibilidade financeira para sonhar e não se limitar à gestão corrente.

Entradas e Saídas de Docentes nas Faculdades da UP

A Reitoria forneceu ao CG um quadro sobre este parâmetro documentando que: (ii) há uma quase estagnação de movimentos de entrada/saída de docentes na UP; (ii) algumas Faculdades perderam docentes nos últimos anos. O quadro pode ser lido aqui: https://drive.google.com/file/d/1XGg9CFcyxKcAZNTX8NcWZKXzlEaSPxoz/view?usp=sharing

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Despesas da Reitoria em 2019

A propósito da proposta de Orçamento da UP para 2019, no dia 29 de setembro eu enviei ao Senhor Reitor um email solicitando-lhe informação detalhada sobre o modo como o Orçamento da Reitoria seria gasto em 2019. Esse pedido meu pode ser lido aqui:
Essa informação não foi incluída na proposta de Orçamento da UP para 2019 enviada ao CG e apresentada na última reunião (17 de novembro). No entanto, foi apresentado oralmente durante a reunião de 17 de novembro um quadro com indicação de ter como objetivo responder a esse meu pedido. Esse quadro foi depois enviado por email a todos os membros do CG e pode ser lido aqui:
O quadro apresentado não vai, no entanto, ao encontro da satisfação do meu pedido porque sofre de falta de detalhe em várias verbas, nomeadamente ao indicar uma verba de quase 4,5 M€ apenas como “Reit – Geral”. Para além desta verba, a fatia maior vai para “Universidade Digital e Gabinete de Estudos Estratégicos e Melhoria” com 4,8 M€. De notar que em 2019 a Reitoria já vai passar a ter um encargo anual com os Museus de 1,1 M€. A despesa com Museus é a mais notória das mais recentes expansões financeiras da Reitoria. Na UP, a Reitoria é 2ª “Faculdade” em gastos, logo a seguir à FEUP, apesar de na Reitoria não se ensinar nem aí se fazer investigação. O que a Reitoria gasta é retirado do que será entregue às Faculdades. O crescimento financeiro da Reitoria é contínuo há vários anos, à custa dos orçamentos das Faculdades.
Foi também mostrado e enviado a todos os membros do CG um quadro sucinto com as despesas da Equipa Reitoral que pode ser lido aqui:

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Distribuição do Orçamento da UP para 2018 pelas Faculdades

A 12 de outubro enviei por email ao Senhor Reitor uma “Proposta de Orçamento da UP para 2018: Pedido ao Senhor Reitor para que Inclua Capítulo com Distribuição do Financiamento por Faculdades de Acordo com o Modelo Oficial de Financiamento do Ensino Superior”.
Embora não incluída no documento “Proposta de Orçamento da UP para 2018” (enviado para apreciação pelo CG na sua última reunião), a informação que vai ao encontro deste meu pedido foi apresentada oralmente na última reunião do CG, tendo sido secundada por texto explicativo e vários quadros, os quais podem ser lidos aqui:
Do documento anterior extraio um dos quadros para ilustrar com brevidade os resultados obtidos da aplicação desta metodologia; esse quadro pode ser lido aqui:
Em resumo, foram seguidos os seguintes passos pela Reitora:
1.         Foi em primeiro lugar calculado o valor que corresponde a cada Faculdade, tendo em conta fórmula que considera o número de estudantes e o custo do seu ensino conforme o curso que frequentam (fórmula disponível em documento do governo). Foram introduzidos vários fatores de moderação. Esse cálculo mostrou que, mesmo com os fatores de moderação, há duas Faculdades que têm recebido valores superiores aos que resultam da aplicação da fórmula (e, claro, as restantes menos do que lhes caberia).
2.         Foi aprovado por voto maioritário dos diretores de Faculdade o princípio proposto pelo Reitor de que nenhuma Faculdade da UP veria o seu orçamento de 2018 diminuido relativamente ao de 2017. Assim as duas Faculdades que têm recebido a mais, receberão o mesmo valor que em 2017 (0,00% na coluna a azul no quadro que pode ser lido acima).

3.         Para que este princípo se tornasse financeiramente possível, foi aceite pela maioria dos Diretores o princípio de solidariedade financeira que prevê que as Faculdades (exceto as duas que têm recebido a mais) recebam apenas um terço do aumento para 2018 que lhe seria devido (comparar a coluna a verde com a coluna azul no gráfico que pode ser lido acima).

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Reunião do CG de 17 de Novembro de 2017

A reunião decorreu entre as 11 e as 18 hrs, com intervalo entre as 13 e 14 hrs para almoço para o qual foram convidados os diretores das Faculdades e a Equipa Reitoral da UP.
A agenda da reunião pode ser lida aqui:

As deliberações oficiais da reunião podem ser lidas aqui:
No início da reunião foi dada posse ao Eng. Sérgio Guedes da Silva, como membro externo do CG.

1. Aprovação da Ata da Reunião Anterior.
Foi aprovada por unanimidade e sem alterações; pode ser lida aqui:

2. Apreciação e Votação da Propota do Vice-Presidente e do Secretário do Conselho Geral.
O Presidente anunciou a sua proposta para Vice-Presidente do CG: o Juiz Desembargador José António Sousa Lameira que foi aprovada por unanimidade. Anunciou também a sua escolha para Secretário do CG: o Dr. Vitor Silva.

3. Proposta de Orçamento da UP para 2018.
O documento pode ser lido aqui:
O Senhor Reitor e o Admistrador da UP, Dr. José Branco, fizeram exposição do orçamento. O Dr. José Branco apresentou informação financeira adicional à que está presente do documento, nomeadamente em resposta a pedido do Prof. Águas enviado previamente por email. O Dr. Branco enviará esses quadros adicionais por email a todos os membros do CG. Durante várias horas os membros do CG apresentaram comentários e fizeram perguntas as quais foram respondidas pelo Senhor Reitor e pelo Dr. José Branco. A aprovação do orçamento requer parecer prévio da Comissão de Planeamento e Financiamento do CG que só foi nomeada nesta própria reunião, pelo que a deliberação final sobre a proposta de orçamento só será feita em reunião convocada para 11 de dezembro (às 14.30) em que será apreciado também o Plano de Atividades da UP para 2018.

4. Situação do Plano Quadrienal 2014-18.
Trata-se de uma iniciativa do Senhor Reitor que ainda não completou o documento escrito que diz respeito à avaliação pelo Senhor Reitor do seu próprio Plano Quadrienal 2014-18. O Presidente afirmou então que o assunto será agendado posteriormente, para reunião a realizar durante o primeiro trimestre de 2018.

5. Propinas para 2018-2019: ratificação da autorização do anterior Presidente do Conselho.
Os documentos podem ser lidos aqui:
Foi necessário fazer a aprovação destes documentos em agosto, tendo o Senhor Reitor na altura tido o acordo para isso do anterior Presidente do CG, Juiz Conselheiro Alfredo de Sousa. Foi recordado que o valor das propinas para estudantes nacionais se encontram congeladas por decisão do Governo.

6. Composição das Comissões do Conselho Geral:
a) Proposta de criação de uma nova Comissão sobre “Terceira Missão da Universidade”.
A proposta foi aprovada, assim como seguinte constituição indicada pelo Presidente:

Artur Santos Silva
Fracisca Carneiro Fernandes
Sérgio Guedes da Silva
José António Lameira
Carlos Azevedo
Altamiro da Costa Pereira

b) Composição das Comissões indicada pelo Presidente após auscultar as preferências dos membros do CG.

Governação:
António Cardoso
Carlos Azevedo
Corália Vicente
João Campos
Luís Antunes
Francisco Vieira

Inovação e Internacionalização:
Maria Geraldes
Pedro Dias
Francisca carneiro Fernandes
Altamiro da Costa Pereira
Aurora Teixeira

Planeamento e Financiamento:
Artur Santos Silva
Aurora Teixeira
Amândio Sousa
Lúcia Matos
Corália Vicente
José Nunes

Ensino:
José Fernando Oliveira
Ana Rita Ramalho
João Nunes
Vitor Silva
João Campos
Artur Águas

7. Análise e decisão de pedido do Serviço de Relações Internacionais para Integrar uma Rede integridade académica pertence ao projeto Erasmus + “ENAI”.
Os documentos podem ser lidos aqui:
O pedido foi aprovado por unanimidade.

8. Reapreciação e decisão do pedido de adesão à Associação Food Innovation.
Os documentos podem ser lidos aqui:
O pedido foi aprovado por unanimidade desde que seja eliminada a cláusula 21ª.

9. Análise e decisão do pedido da Faculdade de Letras para integrar a European Alliance for Social Science and Humanities.
Os documentos podem ler-se aqui:
O pedido foi aprovado por unanimidade.

10. Análise e decisão da Constituição de quota suplementar na Associação Porto Digital (APD).
O documento pode ser lido aqui:
Foi aprovado o pagamento por unanimidade.


Após o final da Ordem de Trabalhos, o Prof. Artur Águas pediu a palavra para lembrar a situação irregular da direção da FADEUP a qual tem sido desempenhada desde há cerca de dois anos por um "diretor-interino", isto é, desde a jubilação do anterior diretor, o Prof. Doutor Jorge Bento, sendo que o Conselho de Representantes deveria na altura, há dois anos, ter convocado eleição para escolha do diretor que sucederia ao Prof. Doutor Jorge Bento. Considerou o Prof. Águas também que a direção interina da FADEUP tem tratado o Prof. Doutor Jorge Bento sem a consideração que deve ser devida a um eminente Professor Jubilado da UP, como é o seu caso. O Senhor Presidente do CG respondeu referindo que, após ter recebido o email de 3 de novembro do Prof. Águas sobre irregularidade na direção da FADEUP, se tinha inteirado da situação e que tinha recebido a informação de que o Conselho de Representantes da FADEUP está atualmente a ativar o processo de convocação de eleições para diretor. O Senhor Reitor acrescentou que ele considerava não ter havido qualquer tratamento incorreto do Prof. Doutor Jorge Bento por parte da atual gestão interina da FADEUP.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Orçamento da UP para 2018 não discrimina gastos da Reitoria nem oferece simulação de financiamento das Faculdades tendo em conta o número de estudantes e seu custo diferenciado

Os membros do CG da UP receberam ontem por email a proposta de Orçamento para 2018 que será apreciada na reunião do CG de 17 de novembro. É com tristeza que constato que os meus pedidos dirigidos ao Reitor a 29 de setembro e 2 de outubro não foram acolhidos na proposta de Orçamento da UP para 2018.
Eu solicitara atempadamente a adição de dois anexos a esse documento:
  1. Anexo 1 - Discriminação dos gastos previstos para a Reitoria em 2018 (a proposta de orçamento para 2018 prevê que a Reitoria + Centro de Recursos e Serviços Comuns [sito na Reitoria] absorvam 13% do orçamento da Universidade, ou seja, tanto quanto a 2ª Faculdade da UP [FCUP] irá gastar em 2018).
  2. Anexo 2 – Simulação do financiamento que deveria caber a cada Faculdade com base na multiplicação do número de estudantes pelo custo diferenciado do ensino de cada estudante.


sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Ilegalidade Persiste Há 2 Anos na Direção da FADEUP

(email enviado hoje ao diretor interino da FADEUP, ao Reitor e ao Presidente do CG e seus membros)
Há dois anos que a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP) é gerida por um “diretor interino”, o Prof. Doutor António Fonseca. Este “diretor interino” assumiu a gestão da FADEUP em seguimento à jubilação do anterior Diretor, Prof. Doutor Jorge Olímpio Bento. O Prof. Doutor António Fonseca tinha como primeiro dever convocar de imediato a eleição do novo Diretor da Faculdade. Não o fez e mantém-se desde há dois anos à frente gestão da FADEUP como seu “diretor interino”.
Na reunião de 21 de abril de 2017 do CG da UP esta situação foi apreciada. Foi opinião unânime dos membros do CG que a figura de “diretor interino” não existe nos Estatutos da UP e que, sendo ilegal a sua perpetuação, devia o Prof. António Fonseca convocar com prontidão a eleição para a escolha do Diretor da FADEUP. Na ocasião, o Presidente do Conselho Geral, Juiz Conselheiro Alfredo de Sousa, afirmou não ter qualquer dúvida que o exercício prolongado da direção da FADEUP por um “diretor interino” era uma situação ilegal que urgia corrigir.

Posição contrária à de todo o CG foi expressa pelo Reitor que considerou que a situação tinha “enquadramento legal”. E assim se prolonga desde há dois anos uma patente ilegalidade na direção de uma das Faculdades da UP. É um grave precedente que não se corrige por oposição do “diretor interino” da FDEUP, com a conivência do Reitor da UP. É dever do CG da UP sublinhar este incumprimento do  parecer expresso pela unanimidade dos seus membros em abril passado.