segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Dr. José Branco, Administrador da UP, Esclarece as Minhas Duas Perguntas Anteriores sobre UP e OE2015

A propósito das duas preocupações que assinalei no texto anterior deste blog, recebi do Dr. José Branco um esclarecimento, que muito agradeço, e que passo a partilhar com a comunidade UP.

Exmo. Senhor Conselheiro
Prezado Professor Artur Águas

Na sequência das questões colocadas, encarrega-me o senhor Reitor de informar o seguinte:

1.      É a fundação UP classificada como uma SFA ou uma EPR?
Sim. Poderá confirmar no anexo I à circular 1367 da Direção Geral do Orçamento (Lista das Entidades Públicas Reclassificadas da Administração Central, em anexo) que a Universidade do Porto, Fundação Pública, consta da lista oficial;

O Problema: Se a UP, por ser fundação, for classificada como EPR, terá um corte de 6,7%, enquanto que as universidades sem estatuto de fundação (a esmagadora maioria) terão um corte de 1,5%.
Não obstante a U.Porto ter sido reclassificada como uma EPR e constar no anexo I à Circular 1367, da DGO, no mapa V da proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2015 (DOC em anexo), a U.Porto surge classificada como Serviço e Fundo Autónomo. A situação é efetivamente confusa. Fica a dúvida se é uma imprecisão do Ministério das Finanças ou algo com outro alcance que ainda não alcançámos…

De acordo com a informação constante da proposta de Lei do Orçamento do Estado, não houve qualquer discriminação negativa das universidades fundação. É, no entanto, uma questão que merece um acompanhamento rigoroso e atento.


2. O não pagamento de ADSE justifica corte de 1,5%?
O Problema: Desde que a UP é fundação, os novos contratos de trabalho são realizados sem que os funcionários pertençam à ADSE. Isto significa que na UP só uma parte (50%?) dos funcionários é que tem ADSE. Portanto, justificar o corte dizendo que a UP já não irá fazer descontos para a ADSE é uma afirmação só metade verdadeira e, como tal, parece-me ser inaceitável.

No orçamento de 2014 foi previsto cerca de 1 milhão de euros para a ADSE, o que representa cerca de 1% do orçamento da U.Porto.  Se o valor dos encargos com a entidade patronal fosse o mesmo em 2015, o peso manter-se-ia aproximadamente o mesmo, ou seja, cerca, de 1%. Assim, a conclusão é de que o não pagamento da despesa com ADSE pela entidade patronal não é suficiente para justificar uma redução de 1,5% no financiamento do Estado.

Acresce que o corte em todas as universidades, tendo por referência o OE 2014 corrigido, é bastante superior a 1,5%.


Com os meus melhores cumprimentos


José Branco
_____________
Administrador
Universidade do Porto - Reitoria

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

UP e OE2015: A UP é do perímetro? Quanto poupa a UP por não pagar ADSE?

Acabo de ler as páginas referentes ao Ensino Superior do OE 2015 no formato disponível no site seguinte: http://static.publico.pt/DOCS/economia/relOE2015.pdf

Surgiram-me duas questões que me parecem importantes para a UP e que decidi pôr à consideração do Senhor Reitor, do Senhor Administrador e dos Senhores Conselheiros da UP, e da comunidade UP em geral.

1. É a fundação UP classificada como uma SFA ou uma EPR?

Na página 178 é apresentado um quadro com o título:
Quadro IV.14.2. Ciência e Ensino Superior (P014) – Despesa dos SFA por Fontes de Financiamento
Neste quando afirma-se que o corte orçamental será diferente em dois tipos de entidades:
Total SFA  - 1,5
Total EPR  - 6,7
Explica-se em Nota:
EPR 2014 – entidades que já integravam o perímetro de consolidação no Orçamento do Estado de 2014;
EPR 2015 – entidades que passam a integrar o perímetro de consolidação no Orçamento do Estado de 2015.

O Problema: Se a UP, por ser fundação, for classificada como EPR, terá um corte de 6,7%, enquanto que as universidades sem estatuto de fundação (a esmagadora maioria) terão um corte de 1,5%.

2. O não pagamento de ADSE justifica corte de 1,5%?

Na mesma página pg. 178 dá-se a seguinte explicação para cortes:
“Na despesa total consolidada do Programa a variação do subsetor dos Serviços e Fundos Autónomos, não incluindo as EPR, é de -1,5% (menos 26,3 milhões de euros), justificado sobretudo, em 2014, pelo impacto da decisão do Tribunal Constitucional, do Programa de rescisões por Mútuo Acordo e em 2015, pela poupança obtida resultante da contribuição da entidade patronal para a ADSE e a aplicação de medidas transversais de consolidação orçamental.” (sublinhado meu)

O Problema: Desde que a UP é fundação, os novos contratos de trabalho são realizados sem que os funcionários pertençam à ADSE. Isto significa que na UP só uma parte (50%?) dos funcionários é que tem ADSE. Portanto, justificar o corte dizendo que a UP já não irá fazer descontos para a ADSE é uma afirmação só metade verdadeira e, como tal, parece-me ser inaceitável.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Reunião de 10 de Outubro: Deliberações e Informações Oferecidas pelo Reitor

 As deliberações da reunião do CG de 10 de outubro de 2014, assinadas pelo presidente e secretária, podem ser encontradas no seguinte “link”: https://drive.google.com/file/d/0B0Hxw1-OkthJbU9WYzhIUTd1cHM/view?usp=sharing

Tal como deixei escrito no anterior texto, resumo de seguida as informações sobre a UP fornecidas pelo seu Reitor ao CG.

MEMORANDO PARA A REUNIÃO DO CONSELHO GERAL, A REALIZAR EM 10 DE OUTUBRO DE 2014
Preparado por Sebastião Feyo de Azevedo, em 2014.09.30, actualizado em 2014.10.10
Ponto 2 da agenda da reunião
 2. Exposição do Reitor
 2.1. Informações gerais sobre atividades realizadas e sobre aspectos gerais de actividades
a)      Notícia MJ Ramos, Oxford
O reitor informou que a Prof. Doutora Maria João Ramos, vice-reitora para a Investigação e Desenvolvimento, acaba de receber doutoramento honoris causa pela universidade de Estocolmo [houve congratulação geral do CG; foi feita sugestão para que o reitor crie página na UP com foto e perfil dos professores da nossa universidade que receberam e venham a receber doutoramentos honoris causa por universidades estrangeiras]

b)      Sala do Conselho — mesa de reuniões
O reitor considerou ser inadequada a mesa à volta da qual se reúne o CG e apresentou em PowerPoint um projeto que encomendou a arquiteto de uma nova mesa mais espaçosa e com um écran de computador associado a cada lugar [alguns membros do CG, entre os quais eu próprio, declararam prescindir de ter à sua frente um écran de computador; foi esclarecido que o écran poderá ser rebatido para o plano da mesa por quem assim o preferir]

c)      Lista de intervenções públicas do Reitor
Desde a sua posse em 26 de junho, o reitor participou em cerca de 80 atos públicos, tendo tido intervenção ativa em cerca de 40 destes atos; mais declarou que este número só possível pelos escassos dias de férias que gozou este verão.

d)      Ponto da situação relativa a eleições nas Unidades Orgânicas
O reitor informou que as eleições dos diretores das várias faculdades irão decorrer até ao final do ano, sendo previsível que em janeiro todos os diretores já tenham tomado posse do cargo. Será nessa altura que, em colaboração com os diretores das faculdades, o reitor elaborará o seu plano estratégico e de ação da universidade para o quadriénio.

e)      Rankings — QS; URAP; THE; NTU
O reitor referiu que a fusão de duas universidades de Lisboa implicou que a UP deixou inevitavelmente de ser a 1ª universidade portuguesa nos rankings internacionais. Considerou ainda que os cortes no financiamento da atividade de investigação poderão ameaçar a futura produtividade científica da UP, o que poderá afetar o ser ranking internacional.

f)       Situação do processo de avaliação das UIDs
O reitor realçou o enorme empenhamento que a vice-reitora Prof. Doutora Maria João Ramos tem tido no sentido de fazer chegar à FCT o descontentamento da UP pelo modo como foram avaliadas as suas UIDs. Citou o facto de a classificação de pelo menos duas UIDs da UP ter sido alterada pela FCT após recurso dessas UIDs.

g)      Ação na área da segurança
O reitor relatou uma frutífera colaboração com a PSP que resolveu uma situação de insegurança numa área do polo da Asprela onde tinham ocorrido vários assaltos.

2.2. Informações solicitadas pelo Senhor Presidente do Conselho Geral

a)      Transferência para participadas
A pedido do Presidente do CG, o reitor teve reunião em dia anterior em que informou o presidente do CG sobre esta questão.

b)      Auditoria externa prevista no art° 118, n°2 do RJIES e art°s 30 n° 20) e 47 n° 21) dos Est/UP
A pedido do Presidente do CG, o reitor teve reunião em dia anterior em que o esclareceu que prevê que a auditoria externa se fará durante o seu mandato, mas não de imediato [sugeri ao reitor que, pelo contrário, há vantagem em realizar quanto antes uma auditoria profunda aos procedimentos da reitoria, já que isso ajudá-lo-ia a rapidamente alterar procedimentos menos adequados que possam estar atualmente em vigor]

2.3. Informação sobre reestruturações orgânicas em curso

a)      SASUP — ações específicas
O reitor considerou muito meritório o trabalho até agora realizado pela nova diretora dos SASUP, Dra. Ana Cristina Jacinto, que está a introduzir novas iniciativas e a melhorar procedimentos deste serviço essencial aos estudantes.

b)      Universidade Digital
O reitor disse que será apresentado em breve aos diretores das faculdades esta iniciativa que pretende reformar e melhorar o funcionamento dos serviços informáticos de toda a universidade.

c)      CRSCUP
O reitor afirmou estar ciente de que é uma das áreas que mais atenção deve merecer. Afirmou que procuraria encontrar soluções harmoniosas e consensuais com a Comissão de Trabalhadores (CT) e diretores de faculdades para os problemas graves que têm afetado a dignidade profissional e pessoal dos funcionários que fazem parte dos SPUP/CRSCUP. Considerou ainda haver três questões fundamentais a resolver: (a) Delimitação clara dos serviços que necessitam efetivamente de ser partilhados;
(b) Introdução de alterações que façam com que os funcionários dos SPUP/CRSCUP voltem a ter sentimento de pertença ao seu serviço e à UP (nomeadamente, direito de voto); (c) Reconhecimento do direito de tutela por parte dos diretores relativamente aos funcionários dos SPUP/CRSCUP que trabalhem nas suas faculdades. Em resposta a pergunta da Dra. Fátima Lisboa, o reitor prometeu que este processo estaria finalizado dentro de um mês.

d)      Comunicação
O reitor afirmou a sua intenção de contratar para a reitoria um especialista em comunicação para aumentar a penetração da UP na comunicação social.

e)      Observatório
O reitor afirmou a sua intenção de contratar para a reitoria um especialista para aumentar a eficácia deste serviço.

2.4. Principais dossiers tratados neste período 27 de Junho — 10 de Outubro

a)      Dossier Orçamento do Estado 2015
O reitor comunicou que a UP recebe cerca de 200 milhões de euros anuais do orçamento de estado, sendo que deste montante cerca de 140 milhões estão comprometidos com salários. A UP recebe cerca de 40 milhões de euros de propinas dos seus estudantes. O valor final e definitivo da verba que este ano a UP irá receber só será conhecida quando o OE para 2015 for aprovado. Entre as despesas previstas para 2015 estão as obras de remodelação da Faculdade de Economia (cerca de 4 milhões de euros), do estádio universitário e a criação de um museu da UP, reunindo no edifício da reitoria os museus dispersos pelas várias faculdades.

b)      Dossier Melhoria da Qualidade de Gestão - SEES
Trata-se de um documento emanado da secretaria de estado do ensino superior e que a UP já preencheu e enviou ao secretário de estado do ensino superior.

c)      Dossier Avaliação das Unidades de I&D
Estão em curso reuniões entre a vice-reitora para a Investigação e Desenvolvimento com os diretores das UIDs no sentido de tentar minorar os danos causados pelos resultados da avaliação realizada pela FCT. A vice-reitora já teve reuniões com o presidente da FCT no sentido de encontrar soluções para estas questões.

d)      Dossier das instalações do Colégio Almeida Garrett — reinstalação de associações culturais
O reitor comunicou que o Colégio Almeida Garrett está entre os vários componentes do património imobiliário devoluto da UP que a universidade poderá ter que vender para fazer fase às usas despesas em 2015. A reitoria está a negociar a reinstalação das associações culturais atualmente instaladas neste Colégio.

e)      Dossier Círculo Universitário
O reitor considerou que se trata de um problema grave que já levou o anterior reitor a prestar declarações ao DIAP (facto que surpreendeu o anterior reitor que desconhecia que estatutariamente ele era o diretor do Círculo Universitário). É um assunto que será resolvido com toda a prudência.

f)       Dossier Associação Porto Digital
A UP estabeleceu contactos com a Câmara Municipal do Porto  no sentido de participar no desenvolvimento integrado dos sus componentes digitais com aqueles que são da responsabilidade da câmara da sua cidade.

g)      Dossier FDUP
Com auxílio de professores catedráticos de direito de Lisboa, o reitor trabalhou no sentido de ser encontrada solução para ao facto da FDUP não poder reunir o seu Conselho Científico por só contar com um professor catedrático na sua faculdade.

2.5. Relatório de actividades e contas consolidado relativo a 2013 - Ponto 4 da agenda do CG para esta reunião
O assunto não foi tratado porque a comissão do CG encarregue de dar parecer prévio não recebeu os documentos em tempo que considerou necessário para emitir parecer.

2.6. Plano de Atividades e Orçamento para 2015 - Ponto 5 da agenda do CG para esta reunião
O assunto não foi tratado porque a comissão do CG encarregue de dar parecer prévio não recebeu os documentos em tempo que considerou necessário para emitir parecer.

a)      Preparação do Plano 2015 em curso, em articulação com as Faculdades
b)      Informação específica sobre orçamento para 2015 — apreciação dos mapas que foram submetidos na plataforma da DGO (documentos a enviar)
c)      O grande desafio do investimento na cultura e na gestão da manutenção patrimonial

2.7. Ponto da situação relativo ao Plano de Ação para o Quadriénio
O reitor afirmou que este plano só irá ser realizado após as eleições dos diretores das faculdades já que será feito em conjunto com as várias faculdades. Prevê-se que seja enviado para aprovação do CG em janeiro de 2015.
Plano para o quadriénio tem por base o programa de trabalho do Reitor, deve ser articulado com o Plano Estratégico 2016-2020:
Formação
Investigação
Transferência de conhecimento
Cooperação
Património
Universidade Digital e Qualidade
Cultura Desporto

2.8. Propinas e regulamentos de propinas- pontos 8, 9 e 10 da agenda do CG para esta reunião
Regularizar / homologar Propinas FCUP/ Universidade do Minho (Tecnologias e Ciências Alimentares)
Regularizar / homologar propinas FCUP /UAveiro (2.° C em Geomateriais e Recursos Geológicos)
Regularizar / homologar Propinas FMUP/ Instituto Politécnico de Leiria (2.° C em Gestão de Sistemas de Informação Médica)
Forma de resolver casos futuros
Propinas de estudantes internacionais — valor da propina do estudante inscrito a tempo parcial e inscrição em Unidades Curriculares singulares
As propostas do reitor foram aprovadas, como consta das deliberações desta reunião (ver no “link”: https://drive.google.com/file/d/0B0Hxw1-OkthJbU9WYzhIUTd1cHM/view?usp=sharing

2.9. Consórcio UNorte.pt — documento anexo para apreciação e aprovação
O consórcio encontra-se em fase de negociação, sendo que a vice-reitora, Prof. Doutora Fátima Marinho, tem coordenado os contactos e reuniões que têm ocorrido com representantes das outras universidades que fazem parte deste consórcio.

2.10. Propostas para alienação, oneração ou arrendamento de imoveis

A situação financeira da UP poderá obrigar a que a UP se veja obrigada a alienar no futuro próximo componentes do seu património imobiliário que se encontram devolutos.  São imóveis de possível alineação os que estão listados no documento acessível no seguinte “link”: https://drive.google.com/file/d/0B0Hxw1-OkthJeXNkRElINDFIV3c/view?usp=sharing

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Reunião de 10 de Outubro do CG

Esta reunião do CG tinha uma agenda longa de 11 pontos, dos quais não foram tratados 4 deles (pontos 4 a 6 e 11). Agenda completa pode ser lida no seguinte link: https://drive.google.com/file/d/0B0Hxw1-OkthJM2dQaGMzV182ck0/view?usp=sharing

Não foram tratados os pontos 4 e 5 que se referiam a aprovação de relatório de atividades e contas consolidadas de 2013 (ponto 4) e orçamento para 2015 (ponto 5) porque a comissão que dá parecer sobre os orçamentos recebeu com poucos dias de antecedência os longos documentos a analisar.

Não foi tratado o ponto 6 que tinha o seguinte título:
“Aprovação do plano de ação para o quadriénio do mandato do reitor (aguarda remessa do reitor e subsequente parecer da comissão de governação)” porque o reitor não enviou o dito plano. Só o fará em janeiro depois de terem sido eleitos todos os diretores de faculdade.

Foram aprovadas as propostas do reitor referentes a propinas para vários segundos ciclos e para estudantes internacionais (pontos 8 a 10)

O ponto que ocupou a maior parte da reunião foi o número 2: “Exposição do Reitor”.
Para esta apresentação o Reitor socorreu-se de um longo guião de assuntos que se transcreve em baixo. Apresentarei aqui na próxima semana o meu comentário pessoal sobre esta exposição.

MEMORANDO PARA A REUNIÃO DO CONSELHO GERAL, A REALIZAR EM 10 DE OUTUBRO DE 2014
Preparado por Sebastião Feyo de Azevedo, em 2014.09.30, actualizado em 2014.10.10
Ponto 2 da agenda da reunião
 2. Exposição do Reitor
 2.1. Informações gerais sobre atividades realizadas e sobre aspectos gerais de actividades
a)      Notícia MJ Ramos, Oxford
b)      Sala do Conselho — mesa de reuniões
c)      Lista de intervenções públicas do Reitor
d)      Ponto da situação relativa a eleições nas Unidades Orgânicas
e)      Rankings — QS; URAP; THE; NTU
f)       Situação do processo de avaliação das UIDs
g)      Ação na área da segurança
2.2. Informações solicitadas pelo Senhor Presidente do Conselho Geral
a)      Transferência para participadas
b)      Auditoria externa prevista no art° 118, n°2 do RJIES e art°s 30 n° 20) e 47 n° 21) dos Est/UP
2.3. Informação sobre reestruturações orgânicas em curso
a)      SASUP — ações específicas
b)      Universidade Digital
c)      CRSCUP
d)      Comunicação
e)      Observatório
2.4. Principais dossiers tratados neste período 27 de Junho — 10 de Outubro
a)      Dossier Orçamento do Estado 2015
b)      Dossier Melhoria da Qualidade de Gestão - SEES
c)      Dossier Avaliação das Unidades de I&D
d)      Dossier das instalações do Colégio Almeida Garrett — reinstalação de associações culturais
e)      Dossier Círculo Universitário
f)       Dossier Associação Porto Digital
g)      Dossier FDUP



SFA, Memo CGUP em 2014.10.10
2.5. Relatório de actividades e contas consolidado relativo a 2013 - Ponto 4 da agenda do CG para esta reunião
2.6. Plano de Atividades e Orçamento para 2015 - Ponto 5 da agenda do CG para esta reunião
a)      Preparação do Plano 2015 em curso, em articulação com as Faculdades
b)      Informação específica sobre orçamento para 2015 — apreciação dos mapas que foram submetidos na plataforma da DGO (documentos a enviar)
c)      O grande desafio do investimento na cultura e na gestão da manutenção patrimonial
2.7. Ponto da situação relativo ao Plano de Ação para o Quadriénio
Plano para o quadriénio tem por base o programa de trabalho do Reitor, deve ser articulado com o Plano Estratégico 2016-2020:
Formação
Investigação
Transferência de conhecimento
Cooperação
Património
Universidade Digital e Qualidade
Cultura Desporto
2.8. Propinas e regulamentos de propinas- pontos 8, 9 e 10 da agenda do CG para esta reunião
Regularizar / homologar Propinas FCUP/ Universidade do Minho (Tecnologias e Ciências Alimentares)
Regularizar / homologar propinas FCUP /UAveiro (2.° C em Geomateriais e Recursos Geológicos)
Regularizar / homologar Propinas FMUP/ Instituto Politécnico de Leiria (2.° C em Gestão de Sistemas de Informação Médica)
Forma de resolver casos futuros
Propinas de estudantes internacionais — valor da propina do estudante inscrito a tempo parcial e inscrição em Unidades Curriculares singulares
2.9. Consórcio UNorte.pt — documento anexo para apreciação e aprovação
2.10. Propostas para alienação, oneração ou arrendamento de imoveis

SFA, Memo CGUP em 2014.10.10


SPUP/CRSCUP: Reitor compromete-se perante o CG em encontrar soluções dentro de um mês, em sintonia com a CT e os diretores das faculdades.

A reunião de hoje do CG ficou marcada pelo compromisso do Reitor em encontrar soluções harmoniosas, e consensuais com a Comissão de Trabalhadores (CT) e diretores de faculdades, para os problemas graves que têm afetado a dignidade profissional e pessoal dos funcionários que fazem parte dos SPUP/CRSCUP.

O Reitor considerou haver três questões fundamentais a resolver:
  1. Delimitação clara dos serviços que necessitam efetivamente de ser partilhados.
  2. Introdução de alterações que façam com que os funcionários dos SPUP/CRSCUP voltem a ter sentimento de pertença ao seu serviço e à UP (nomeadamente, direito de voto).
  3. Reconhecimento do direito de tutela por parte dos diretores relativamente aos funcionários dos SPUP/CRSCUP que trabalhem nas suas faculdades.

Em resposta a pergunta direta da Dra. Fátima Lisboa, o Reitor prometeu que este processo estaria finalizado dentro de um mês.

Haja esperança !


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A 10 de outubro a UP ainda não terá Plano Estratégico e de Ação para o Quadriénio


Recebida a convocatória para a reunião do CG de 10 de outubro, constato com surpresa que que a sua agenda não inclui na ordem de trabalhos:

1.     “Proposta do reitor de plano estratégico de médio prazo e o plano de ação para o quadriénio do mandato do reitor” [alínea a) do nº 2 do art. 30º dos Estatutos da UP].

2.     Documento por mim elaborado (20 sugestões ao reitor) e que propus ao Presidente do CG, enquanto conselheiro da UP, para apreciação informal pelo CG (sem, repito, requerer qualquer ato de votação ou aprovação). Trata-se de iniciativa minha que julgo enquadrar-se no âmbito de uma das competências do CG: “Propor as iniciativas que considere necessárias ao bom funcionamento da instituição” [alínea h) do nº 1 do art. 30º dos Estatutos da UP que se refere às competências do CG].

Considero surpreendente que um Reitor eleito no último dia do mês de abril, com base num programa eleitoral de quase 100 páginas, chegue a 10 de outubro sem submeter formalmente ao CG a sua proposta de ”plano estratégico de médio prazo e o plano de ação para o quadriénio do mandato do reitor”, proposta que os Estatutos da UP exigem ser aprovada pelo CG. Aquando da eleição do reitor, era minha expectativa que essa proposta tivesse sido submetida ao CG em julho. É que quando a dita proposta de plano estratégico e de ação chegar ao CG será não para o quadriénio mas para 3 anos e meio (ou menos).

Passados mais de 100 dias sobre a tomada de posse do Senhor Reitor, ouvirei com toda a atenção a explicação que a este respeito o Senhor Reitor irá apresentar ao CG no dia 10 de outubro.

Quanto à decisão do Senhor Presidente do CG de excluir da agenda da reunião a minha proposta de 20 sugestões, ouvirei também com toda a atenção as razões jurídicas que o levaram a decidir que a minha iniciativa não se enquadrava na alínea h) do nº 1 do art. 30º dos Estatutos da UP [“Propor as iniciativas que considere necessárias ao bom funcionamento da instituição”].