sexta-feira, 22 de abril de 2016

Reunião do Conselho Geral de 22 de Abril de 2016

As deliberações oficiais da reunião podem ser lidas aqui:

A convocatória da reunião foi a seguinte:
Nos termos do artigo 30.º dos estatutos da UPorto, convoco os membros do Conselho Geral para uma reunião
extraordinária que terá lugar no dia 22 de abril de 2016, às 14:30, na Sala do Conselho da Reitoria da Universidade do
Porto, com a seguinte agenda:
A. Antes da ordem de trabalhos:
1. Presidente do CG:
1.1. Tomada de Posse dos novos membros do Conselho Geral.
1.2. Tomada de Posse da Provedora do Funcionário Não Docente e Não Investigador.
2. Reitor: Assuntos gerais sobre atividade
2.1. Conjunto de orientações gerais para aprovação por este Conselho que sirva de suporte à
implementação do art.º 60 dos Estatutos da UP (ata da reunião do CG de 11 de
dezembro).
2.2. Nos termos do art.º 19 dos Estatutos da UP, apresentação de uma proposta de
eliminação dos protocolos/consórcios que se encontram inativos e uma proposta de
integração daqueles que entretanto já foram aprovados. (ata da reunião do CG de 11 de
dezembro).
2.3. Mecanismos de autoavaliação regular da U.P. (art.º 28 nº 2 o) dos Est./UP) -
apresentação de um relatório sobre o assunto, para aprovar não só o manual de
qualidade previamente apresentado como simultaneamente pronunciar-se sobre aquilo
que já foi feito (ata da reunião do CG de 11 de dezembro).
3. Prof. Doutor Artur Águas:
3.1. “Questões propostas ao Senhor Reitor para a reunião do CG de 22 de abril de 2016”.
4. Outros assuntos.
B. Ordem de trabalhos:
1. Aprovação da ata da reunião de 11 de março de 2016.
2. Apreciação e aprovação do Relatório de Atividades e Contas da U.Porto referente ao ano de 2015.
(aguarda parecer da Comissão de Planeamento e Financiamento).
3. Apreciação e aprovação do Plano Estratégico da UP 2020. (aguarda parecer dos Membros
Externos do Conselho Geral da U.Porto)
4. Auditoria externa prevista no art.º 118 do R.J.I.E.S. relativamente às instituições de investigação
referidas no preâmbulo do D.L. 96/2009 e no artigo 11.º.
5. Apreciação e aprovação do Plano de Atividades para 2016.
6. Nomeação do Provedor do Estudante (aguarda indicação de nomes pelas associações de
estudantes da UP para se proceder à designação do sucessor do Provedor de Estudante (n.º2,
art.º 5.º do Regulamento do Provedor do Estudante da UP).

A. Antes da Ordem de Trabalhos:

1. Presidente do CG:
1.1. Tomada de Posse dos novos membros do Conselho Geral.
Tomaram posse como representantes dos estudantes os seguintes novos membros do CG: João Silva Nunes (ICBAS, Rita Ramalho (FMUP), Francisco Sousa Vieira (FMUP) e José Pedro Costa Nunes (FEUP).
1.2. Tomada de Posse da Provedora do Funcionário Não Docente e Não Investigador.
Tomou posse do cargo a funcionária Maria João Cardoso (FEP).

B. Ordem de Trabalhos:

O Presidente do Conselho Geral (CG) aceitou o pedido dos membros do Conselho de Curadores para assistirem ao tratamento pelo CG dos pontos 2 3 e 5 da Ordem de Trabalhos (Relatório de Atividades e Contas da UP de 2015; Plano Estratégico da UP até 2020; Plano de Atividades da UP para 2016). Por este motivo foi alterada a Ordem de Trabalhos, sendo estes 3 pontos tratados em primeiro lugar.

2. Apreciação e aprovação do Relatório de Atividades e Contas da U.Porto referente ao ano de 2015 (com parecer da Comissão de Planeamento e Financiamento).

O documento pode ser lido aqui:

O Presidente do CG manifestou a sua preocupação por este documento não vir acompanhado, como é exigência estatutária, de parecer positivo do Fiscal Único. O Presidente do Conselho de Curadores manifestou a mesma preocupação. O Reitor explicou que o Fiscal Único se reformou e que não foi possível encontrar quem aceitasse desempenhar essas funções com a retribuição de 8.000€ anuais que está consagrada na lei.

O documento recebeu parecer favorável da Comissão de Planeamento e Financiamento. Este relatório foi aprovado por maioria, com um voto contra (de Artur Águas). Fiz a seguinte declaração de voto: “O relatório de Contas, que faz parte do Relatório de Atividades da UP de 2015, foi apenas alvo de parecer da Comissão de Planeamento e Financiamento (CPF), a qual, não tendo entre os seus membros qualquer especialista em finanças, e não se socorrendo de assessoria técnica, não tem a CPF a capacidade técnica mínima para avaliar criteriosamente o Relatório de Contas da UP referente a 2015. Acresce que este Relatório de Contas não foi visado previamente por Fiscal Único, órgão estatutário de que a UP atualmente não dispõe. Pelas razões acima referidas, voto contra a aprovação deste Relatório de Atividades e Contas da UP de 2015. Sugeri que a apreciação deste documento devia ser feita só após parecer do Fiscal Único e de parecer da CPF desde que assessorada por especialistas em finanças.”

3. Apreciação e aprovação do Plano Estratégico da UP até 2020.

Este documento pode ser lido aqui:

O documento recebeu o seguinte parecer favorável da Comissão de Planeamento e Financiamento:

Este relatório foi aprovado por maioria, com um voto contra (de Artur Águas). Fiz a seguinte declaração de voto: “O documento peca por ser de difícil leitura, cheio de truísmos e de enunciação de verdades feitas. Trata-se de um documento de gestão corrente e não de definição de estratégias inovadoras que procurem corrigir os problemas fundamentais da UP hoje, como é, por exemplo, o envelhecimento acentuado do seu corpo docente. Pelas razões acima referidas, voto contra a aprovação do Plano Estratégico da UP até 2020.”

5. Apreciação e aprovação do Plano de Atividades da UP para 2016.
Este documento pode ser lido aqui:

Este relatório recebeu parecer favoráveis das Comissões e foi aprovado por maioria, com um voto contra (de Artur Águas). Fiz a seguinte declaração de voto: “Este Plano de Atividades está ferido dos mesmos defeitos por mim apontados acima em referência ao Plano Estratégico da UP até 2020. Deste modo, e pelas mesmas razões anteriormente apontadas, voto contra a aprovação deste Plano de Atividades da UP para 2016”.

1. Aprovação da ata da reunião de 11 de março de 2016.
A ata foi aprovada por unanimidade com uma ligeira alteração, a da adição do meu nome (Artur Águas) aos dos subscritores do relatório apresentado em anexo à ata e elaborado pelo Prof. Doutor Carlos Afonso com uma proposta de criação de um Museu da História das Ciências Médicas, a ocupar o antigo edifício da Faculdade de Farmácia (à Rua Aníbal Cunha).

A ata pode ser lida aqui:

4. Auditoria externa prevista no art.º 118 do R.J.I.E.S. relativamente às instituições de investigação referidas no preâmbulo do D.L. 96/2009 e no artigo 11.º.
Foi aprovada por unanimidade esta auditoria nos termos que estão enunciados nas “Deliberações” (ver acima).

6. Nomeação do Provedor do Estudante (aguarda indicação de nomes pelas associações de estudantes da UP para se proceder à designação do sucessor do Provedor de Estudante (n.º2, art.º 5.º do Regulamento do Provedor do Estudante da UP).
Ficou decidido que os representantes dos estudantes no CG irão contactar as Associações de Estudantes das várias Faculdades da UP para depois apresentarem vários nomes à consideração da próxima reunião do CG para então ser eleito o próximo Provedor do Estudante da UP.

O Relatório do Provedor do Estudante (que se mantém em funções até à tomada de posse do próximo) foi aprovado e pode ser lido aqui:

A. Antes da Ordem de Trabalhos:

O Reitor informou por email os membros do CG sobre o resultado do concurso de venda de edifícios da UP através de Hasta Pública. Esse documento pode ser lido aqui:

O Presidente do CG sugeriu que as perguntas feitas ao Reitor por membros individuais do CG passassem a ser respondidas também por email pelo Reitor, sem necessidade de serem trazidas à reunião. Artur Águas deu o seu imediato apoio a esta proposta do Presidente e, em consonância, sugeriu que as perguntas que enviara ao Reitor para serem respondidas nesta reunião fossem respondidas pelo Reitor através de email.



quinta-feira, 21 de abril de 2016

O que está Grosseiramente Errado na proposta de fusão da Faculdade de Medicina Dentária com a Faculdade de Medicina

A proposta pode ser lida aqui:

  1. Aumentar de 5 para 6 anos a duração do Mestrado Integrado em Medicina Dentária. Trata-se de uma imposição arbitrária da FMUP para tornar a extensão do Mestrado Integrado em Medicina Dentária igual à do Mestrado Integrado em Medicina, sem que haja nenhuma razão pedagógica para que se aumente em um ano o Mestrado Integrado em Medicina Dentária. Será que o objetivo é tornar mais competitivos os Mestrados Integrados de Medicina Dentária de Escolas Privadas, tornando o da UP injustificadamente mais longo ?

  1. Menorizar os direitos do Professores da Faculdade de Medicina Dentária na “Nova Faculdade”, já que o diretor da “Nova Faculdade” será o diretor da Faculdade de Medicina. Aos Professores da Faculdade de Medicina Dentária fica reservado na “Nova Faculdade” um dos dois lugares de vice-diretor (o outro é para vice-diretor também da Faculdade de Medicina). Isto é tal obviamente ilegal que me deixa surpreendido como é que os diretores das duas Faculdades subscrevem este tipo de ilegalidades !

  1. Não bate a bota com a perdigota no nome da “Nova Faculdade” em português (“Faculdade de Medicina e Medicina Dentária UP”) e em inglês (“Health Sciences School”). Afinal a “Nova Faculdade” quer ser o quê? A “Faculdade de Ciências Médicas, Secção do Porto” ?

  1. Mesmo que os Órgãos de Gestão da UP aprovassem a proposta (ela é apenas dirigida ao Reitor, quando o primeiro órgão a ser ouvido devia ter sido o Conselho Geral), ela não pode ser legalmente implementada sem que seja aprovada uma revisão dos Estatutos da UP (artigo 85º, que estabelece quais as Unidades Orgânicas da UP), o que requer uma espera de um período de pelo menos 4 anos desde a última revisão estatutária e, também, que a fusão seja aprovada por uma maioria qualificada dos membros do Conselho Geral da UP. Antes disso, nada. Ou se quiserem utilizar o tempo para o aperfeiçoamento da proposta, talvez seja pertinente começar por clarificar as palavras finais da dita no que se refere às competências “pesdagógicas” da “Nova Faculdade”.


Mais, muito mais, deverá ser ponderado sobre este assunto; acima fica apenas o que é, numa primeira leitura claramente errado. Proposta escrita em cima dos joelhos ?

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Fusão da Dentária com a Medicina

A proposta subscrita pela diretora da FMUP, Prof. Doutora Maria Amélia Ferreira, e pelo diretor da FMDUP, Prof. Doutor Miguel Pinto, pode ser lida aqui:

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Dentária Pede para ser Absorvida por Medicina

Que estranha notícia !
Aparentemente, há uma semana (11 de abril) o Conselho de Representantes da  Faculdade de Medicina Dentária (FMDUP) aprovou um pedido a ser dirigido à Faculdade de Medicina (FMUP) para que esta Faculdade absorva a FMDUP, passando os seus cursos a serem da responsabilidade da FMUP.
Irá a FMUP aceitar ou não a solicitação da FMDUP ?

Não terá o Conselho Geral da UP que ser ouvido sobre esta decisão ?

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Perguntas para a Próxima Reunião do Conselho Geral (22 de Abril)

(enviadas previamente por email ao Senhor Reitor e Membros do CG)

  1. A exploração da Casa Primo Madeira (ex Círculo Universitário do Porto), e espaços adjacentes, foi atribuída pela UP à IBERSOL através de concurso público ou por adjudicação direta? Qual é o montante de renda que a IBERSOL paga à UP pelo aluguer da Casa Primo Madeira e seus espaços adjacentes?

  1. Sobre a Galeria da Biodiversidade (GB). A GB será inaugurada em breve ao Campo Alegre. Venho solicitar as seguintes informações dobre a GB: Qual o seu custo final? Qual comparticipação do orçamento da UP no total desse custo? Que pagamentos foram feitos a serviços externos à UP para a criação da GB, especificamente: a gabinetes de arquitetura, de informática, de design, ao Prof. Jorge Wagensberg Lubinski? Qual o custo anual para a UP da GB? Quais os preços de bilhete de entrada na GB?

  1.  Sobre a UPdigital, que custa quase 5 M€/ano à UP, venho solicitar as seguintes informações: qual a cinética de custos da UPdigital durante os últimos 5 anos? Para além de gerir o Sigarra (a intranet da UP, razão que justificou a criação da UPdigital), o que faz a UPdigital? Quantos MOOCs existem na UPdigital? Quantos utilizadores dos MOOCs da UP recebem anualmente certificado de aproveitamento? Quantos funcionários tem a UP digital? Como é a orgânica de gestão da UPdigital, nomeadamente qual a sua relação com as Faculdades?

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Sobre o post “Adeus Conselho Geral”

Sublinho que este post foi adicionado ao blog no dia 1 de abril. Em abril, o 1 e o 25 são dias a serem fruídos por todas as almas com sentido de humor e amantes da liberdade.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Mesmo que Insana, a Lei na UP é Para Cumprir sem Reclamar

Insanidade: obrigar um professor a aceitar uma arbitrária e uniforme pontuação numérica sobre o seu desempenho profissional, sem que esse seu desempenho profissional tenha sido sujeito a avaliação.
A Universidade tem o direito (e o dever cívico) de se indignar perante decisões iníquas, mesmo que estas estejam consagradas por decretos-lei. É um erro de postura aceitar tudo o que vem de cima. Dura lex sed lex, e mete a viola no saco, não pode ser a regra universal de postura universitária perante a lei.
No mínimo, as Universidades nacionais devem denunciar a insanidade deste tipo de decretos-lei que impõem uma farsa de pontuações de avaliação desde 2004, não tendo havido avaliação nesses anos, como toda gente sabe.
No seu melhor, as Universidades nacionais deviam (todas!) pedir ao governo a revogação de decretos-lei inaplicáveis retroativamente, como é o caso destes, ou preferimos ser coniventes com o "faz de conta" que houve avaliação e professores desde 2004?! Até porque já deixámos de ter um governo quadrado e agora até temos a sorte de lidar com um ministro da tutela que já deu sinais de clareza de ideias e de flexibilidade.

Ser indiferente a insanidades que afetem a UP e os seus docentes, não me é permitido, pelo menos enquanto for membro do Conselho Geral da Universidade do Porto que, recordo, é um cargo para o qual fui eleito pelo voto direto, nominal e universal dos meus pares.

Direito de Resposta: Esclarecimento do Reitor Sobre a Avaliação de Docentes na UP

Em resposta a recente post deste blog (cujo texto enviei na altura ao Reitor, Equipa Reitoral, Membros do CG e Diretores de Faculdades da UP), honrou-me o Senhor Reitor com o envio de um longo esclarecimento, com o título “Resposta a comunicação eletrónica sobre o assunto “Primeiro Ato da Farsa da Avaliação de Docentes pela Reitoria da UP”, datada de 29 de março de 2016”, que, para quem tiver disponibilidade de tempo, pode ser lido aqui:


Adeus Conselho Geral

Hoje acordei e o meu primeiro pensamento foi: que desperdício !
Eu, que ainda não li o “Guerra e Paz”, dedicar tanto do meu tempo aos assuntos da UP agendados e tratados nas reuniões do Conselho Geral !
Já para não falar no tempo que perco com as perguntas que vou levando às reuniões sobre a gestão da nossa Universidade.
É que nenhuma das minhas numerosas sugestões (sempre enviadas à equipa reitoral e aqui registadas) foi alguma vez acolhida por quem manda na Universidade !
E as minhas perguntas só aborrecem o Senhor Reitor.
E o Senhor Presidente do CG já está farto da minha “ansiedade de participação”.
E a maioria dos Senhores Conselheiros acha que eu devia ser autorizado, no máximo, a fazer por reunião uma única pergunta ao Reitor.

Bye bye CG, welcome “Guerra e Paz”  !