Insanidade: obrigar um professor a aceitar uma arbitrária e uniforme
pontuação numérica sobre o seu desempenho profissional, sem que esse seu
desempenho profissional tenha sido sujeito a avaliação.
A Universidade tem o direito (e o dever cívico) de se indignar perante decisões
iníquas, mesmo que estas estejam consagradas por decretos-lei. É um erro de
postura aceitar tudo o que vem de cima. Dura lex sed lex, e
mete a viola no saco, não pode ser a regra universal de postura universitária
perante a lei.
No mínimo, as Universidades nacionais devem denunciar a insanidade deste
tipo de decretos-lei que impõem uma farsa de pontuações de avaliação desde
2004, não tendo havido avaliação nesses anos, como toda gente sabe.
No seu melhor, as Universidades nacionais deviam (todas!) pedir
ao governo a revogação de decretos-lei inaplicáveis retroativamente, como é o caso destes, ou preferimos ser coniventes com o "faz de conta" que houve
avaliação e professores desde 2004?! Até porque já deixámos de ter um governo
quadrado e agora até temos a sorte de lidar com um ministro da tutela que já
deu sinais de clareza de ideias e de flexibilidade.
Ser indiferente a insanidades que afetem a UP e os seus docentes, não me
é permitido, pelo menos enquanto for membro
do Conselho Geral da Universidade do Porto que, recordo, é um cargo para o qual fui eleito pelo voto direto,
nominal e universal dos meus pares.
Concordo! Não sei o que se tem feito no meio universitário contra isto! Ou será que o meio universitário é contra isto? Como dizes, pelos vistos é aceitar e calar! O que andamos a fazer?????
ResponderEliminarConcordo! Não sei o que se tem feito no meio universitário contra isto! Ou será que o meio universitário é contra isto? Como dizes, pelos vistos é aceitar e calar! O que andamos a fazer?????
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