sexta-feira, 1 de abril de 2016

Mesmo que Insana, a Lei na UP é Para Cumprir sem Reclamar

Insanidade: obrigar um professor a aceitar uma arbitrária e uniforme pontuação numérica sobre o seu desempenho profissional, sem que esse seu desempenho profissional tenha sido sujeito a avaliação.
A Universidade tem o direito (e o dever cívico) de se indignar perante decisões iníquas, mesmo que estas estejam consagradas por decretos-lei. É um erro de postura aceitar tudo o que vem de cima. Dura lex sed lex, e mete a viola no saco, não pode ser a regra universal de postura universitária perante a lei.
No mínimo, as Universidades nacionais devem denunciar a insanidade deste tipo de decretos-lei que impõem uma farsa de pontuações de avaliação desde 2004, não tendo havido avaliação nesses anos, como toda gente sabe.
No seu melhor, as Universidades nacionais deviam (todas!) pedir ao governo a revogação de decretos-lei inaplicáveis retroativamente, como é o caso destes, ou preferimos ser coniventes com o "faz de conta" que houve avaliação e professores desde 2004?! Até porque já deixámos de ter um governo quadrado e agora até temos a sorte de lidar com um ministro da tutela que já deu sinais de clareza de ideias e de flexibilidade.

Ser indiferente a insanidades que afetem a UP e os seus docentes, não me é permitido, pelo menos enquanto for membro do Conselho Geral da Universidade do Porto que, recordo, é um cargo para o qual fui eleito pelo voto direto, nominal e universal dos meus pares.

2 comentários:

  1. Concordo! Não sei o que se tem feito no meio universitário contra isto! Ou será que o meio universitário é contra isto? Como dizes, pelos vistos é aceitar e calar! O que andamos a fazer?????

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  2. Concordo! Não sei o que se tem feito no meio universitário contra isto! Ou será que o meio universitário é contra isto? Como dizes, pelos vistos é aceitar e calar! O que andamos a fazer?????

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