(email enviado hoje ao diretor interino da FADEUP,
ao Reitor e ao Presidente do CG e seus membros)
Há dois anos que a Faculdade
de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP) é gerida por um “diretor interino”,
o Prof. Doutor António Fonseca. Este “diretor interino” assumiu a gestão da
FADEUP em seguimento à jubilação do anterior Diretor, Prof. Doutor Jorge Olímpio
Bento. O Prof. Doutor António Fonseca tinha como primeiro dever convocar de imediato
a eleição do novo Diretor da Faculdade. Não o fez e mantém-se desde há dois
anos à frente gestão da FADEUP como seu “diretor interino”.
Na reunião de 21 de abril
de 2017 do CG da UP esta situação foi apreciada. Foi opinião unânime dos
membros do CG que a figura de “diretor interino” não existe nos Estatutos da UP
e que, sendo ilegal a sua perpetuação, devia o Prof. António Fonseca convocar
com prontidão a eleição para a escolha do Diretor da FADEUP. Na ocasião, o
Presidente do Conselho Geral, Juiz Conselheiro Alfredo de Sousa, afirmou não
ter qualquer dúvida que o exercício prolongado da direção da FADEUP por um “diretor
interino” era uma situação ilegal que urgia corrigir.
Posição contrária à de
todo o CG foi expressa pelo Reitor que considerou que a situação tinha “enquadramento
legal”. E assim se prolonga desde há dois anos uma patente ilegalidade na direção
de uma das Faculdades da UP. É um grave precedente que não se corrige por
oposição do “diretor interino” da FDEUP, com a conivência do Reitor da UP. É
dever do CG da UP sublinhar este incumprimento do parecer expresso pela unanimidade dos seus
membros em abril passado.
É estranho que os docentes da Faculdade aceitem uma situação que só a enfraquece e coloca numa situação de grave crise, justificativa de intervenção exterior. A quem é que isto interessa? Trata-se da usurpação de um cargo, com múltiplas consequências e ramificações. Os usurpadores têm uma lata! Não há ninguém que denuncie o caso à Provedoria de Justiça e ao Tribunal Administrativo? Ou já houve essa denúncia? E a Reitoria como reage? No caso do regulamento de contratos de pessoal, ela recebeu um parecer negativo da Provedoria da Justiça; parece que o encerrou numa gaveta. A usurpação é tão absurda que permite supor a existência de interesses muito duvidosos e escuros, por enquanto escondidos. Exige-se uma investigação a fundo sobre todo este imbróglio.
ResponderEliminarA FEUP à uns anos teve a mesma situação em que foi gerida por um diretor interino, e na altura não deu conta de tamanha indignação....
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