segunda-feira, 20 de junho de 2016

Reitoria Obriga Todas as Faculdades da UP a Encurtar Próximo Ano Letivo

Há meses, a reitoria da UP decidiu (com a anuência de todos os CPs das suas Faculdades) encurtar o próximo ano letivo para o calendário que pode ser lido aqui.

Ou seja, está previsto um máximo de 14 semanas de aulas por semestre, época de exames no final do semestre cortada para metade, aulas terminadas a 2 de junho, todos os exames terminados a 30 de junho.

Quando o assunto foi discutido, eu estive em desacordo com este encurtamento porque antevejo que isso traga desnecessárias dificuldades na qualidade pedagógica e na preparação dos estudantes para os exames das disciplinas que ensino. Sugeri que se aplicasse o princípio europeu da subsidiariedade (descentralizar a decisão para os decisores que estão mais próximo de quem vai sofrer as consequências da decisão). Ou seja, que a reitoria da UP mantivesse o ano letivo de 1 de setembro a 31 de julho, dando a liberdade de cada Escola a decidir o eventual encurtamento que achasse mais apropriado para a sua particular circunstância.


Manifestei o meu desacordo ao vice-reitor para a área pedagógica e ao reitor por várias vezes. Pensei que iriam cair em si. Não, acham errado dar liberdade às Faculdades para decidirem o seu calendário, dentro de um ano letivo geral da UP de 1 de setembro a 31 de julho. Para a reitoria, o número do sapato é 39, seja qual for o tamanho do pé ! Chama-se a isto ser liberal, à portuguesa… Será que a reitoria da UP quer entrar no Guiness por ter o calendário mais curto da Comunidade Europeia?

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