Há meses, a reitoria da UP decidiu (com a anuência de
todos os CPs das suas Faculdades) encurtar o próximo ano letivo para o calendário
que pode ser lido aqui.
Ou seja, está previsto um máximo de 14 semanas de aulas por semestre, época de exames no final do semestre cortada para metade, aulas terminadas a 2 de junho, todos os exames terminados a 30 de junho.
Quando o assunto foi discutido, eu estive em desacordo
com este encurtamento porque antevejo que isso traga desnecessárias
dificuldades na qualidade pedagógica e na preparação dos estudantes para os
exames das disciplinas que ensino. Sugeri que se aplicasse o princípio europeu da subsidiariedade (descentralizar
a decisão para os decisores que estão mais próximo de quem vai sofrer as
consequências da decisão). Ou seja, que a reitoria da UP mantivesse o ano letivo de 1 de setembro a 31 de julho, dando a liberdade
de cada Escola a decidir o eventual encurtamento que achasse mais apropriado
para a sua particular circunstância.
Manifestei o meu desacordo ao vice-reitor para a área
pedagógica e ao reitor por várias vezes. Pensei que iriam cair em si. Não, acham
errado dar liberdade às Faculdades para decidirem o seu calendário, dentro de
um ano letivo geral da UP de 1 de setembro a 31 de julho. Para a reitoria, o número
do sapato é 39, seja qual for o tamanho do pé ! Chama-se a isto ser liberal, à
portuguesa… Será que a reitoria da UP quer entrar no Guiness por ter o calendário
mais curto da Comunidade Europeia?
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