Como se os docentes universitários não fossem sujeitos a
avaliação durante a sua carreira profissional, todos nós fomos assediados há uns
quatro anos “pela urgente necessidade da Reitoria receber da parte das Unidades Orgânicas
fórmulas para quantificar a prestação anual dos seus docentes”.
Criaram-se comissões, fizeram-se reuniões, elaboraram-se-se
fórmulas, realizaram-se simulações. Ao fim de um par de anos de intenso trabalho, generalizadas
discussões e múltiplos plenários, cada Faculdade lá conseguiu criar a sua fórmula
particular. Cada fórmula mais esdrúxula e inaplicável do que a anterior, todas
mais ou menos inspiradas ou derivadas da inenanarrável e primacial fórmula criada pela FEUP. Tudo fórmulas, claro, bem blindadas para que os docentes (não somos
burros!) tenham o direito, caso não gostem do resultado numérico dado pela
aplicação da fórmula, a recursos e contra recursos que adiem a decisão classificativa
até à ao dia do Juízo Final.
Como já devíamos ter sido avaliados em 2014 e em anos
anteriores, a Reitoria resolveu, para cumprir o calendário burocrático, que “todos
os docentes da UP são classificados com suficiente menos de 2010 a 2014”.
Oh !
Finalmente a boa nova chegou: a Reitoria acaba de
informar as Faculdades de que haverá avaliação dos docentes relativamente a
2015.
E informou também que depois de 2015 a avaliação
será de 3 em 3 anos. Ah !
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