Os Presidentes dos
Conselhos Pedagógicos (CPs), reunidos com o vice-reitor da tutela, decidiram
que era bom para os professores terem
todo o mês de julho e o final de junho sem quaisquer tarefas de ensino (a
partir de 23 de junho, aulas e avaliações são proibidas no próximo ano letivo)
para se poderem dedicar em exclusivo a outras tarefas, nomeadamente aquelas que
têm levado à conquista de inumeráveis prémios Nobel pela academia portuense.
Tendo perguntado ao
Reitor na última reunião do Conselho Geral (11 d março) se concordava com a
necessidade dos professores passarem no próximo ano letivo, a partir de 23 de
junho, a não ensinar e a não fazer exames, ele respondeu-me que estava plenamente
de acordo com o princípio de libertar os professores no fim de junho e em todo
o julho para outras tarefas, tal como foi decidido por todos os CPs e pelo
vice-reitor da tutela. Isto implica que todas as épocas de avaliação dos
estudantes vão ser reduzidas a metade.
Resultado: os estudantes que façam exames uns em cima
dos outros (foi decretada pela Reitoria a redução para metade das semanas para
épocas de exame no próximo ano letivo), e diminua-se em uma ou duas semanas as
aulas semestrais (ao critério dos professores/investigadores de cada Escola).
Quando era tão simples os
CPs e a Reitoria não serem prepotentes: bastava terem aprovado que o ano letivo na UP vai de 1 de setembro a
31 de julho, deixando a cada Faculdade a escolha do calendário que seria mais
apropriado à sua Escola.
Mas a Reitoria odeia as palavras DESCENTRALIZAÇÃO e SUBSIDIARIEDADE e adora a
escrita de novos REGULAMENTOS. A UP
está a ficar cada vez mais dominada pelo espírito
dos burocratas que ditam regras para dificultar a vida a funcionários e
estudantes.
Devem sentir-se
importantes a restringir e a proibir !
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