quinta-feira, 17 de março de 2016

Os Estudantes Que se Adaptem: Dizem os Conselhos Pedagógicos e a Reitoria

Os Presidentes dos Conselhos Pedagógicos (CPs), reunidos com o vice-reitor da tutela, decidiram que era bom para os professores terem todo o mês de julho e o final de junho sem quaisquer tarefas de ensino (a partir de 23 de junho, aulas e avaliações são proibidas no próximo ano letivo) para se poderem dedicar em exclusivo a outras tarefas, nomeadamente aquelas que têm levado à conquista de inumeráveis prémios Nobel pela academia portuense.
Tendo perguntado ao Reitor na última reunião do Conselho Geral (11 d março) se concordava com a necessidade dos professores passarem no próximo ano letivo, a partir de 23 de junho, a não ensinar e a não fazer exames, ele respondeu-me que estava plenamente de acordo com o princípio de libertar os professores no fim de junho e em todo o julho para outras tarefas, tal como foi decidido por todos os CPs e pelo vice-reitor da tutela. Isto implica que todas as épocas de avaliação dos estudantes vão ser reduzidas a metade.
Resultado: os estudantes que façam exames uns em cima dos outros (foi decretada pela Reitoria a redução para metade das semanas para épocas de exame no próximo ano letivo), e diminua-se em uma ou duas semanas as aulas semestrais (ao critério dos professores/investigadores de cada Escola).
Quando era tão simples os CPs e a Reitoria não serem prepotentes: bastava terem aprovado que o ano letivo na UP vai de 1 de setembro a 31 de julho, deixando a cada Faculdade a escolha do calendário que seria mais apropriado à sua Escola.
Mas a Reitoria odeia as palavras DESCENTRALIZAÇÃO e SUBSIDIARIEDADE e adora a escrita de novos REGULAMENTOS. A UP está a ficar cada vez mais dominada pelo espírito dos burocratas que ditam regras para dificultar a vida a funcionários e estudantes.

Devem sentir-se importantes a restringir e a proibir !

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