terça-feira, 29 de março de 2016

Primeiro Ato da Farsa da Avaliação de Docentes pela Reitoria da UP

Recebi hoje carta que me enviou o meu Diretor em que ele afirma estar apenas a cumprir as ordens da Reitoria da UP. A carta pode ser lida aqui:
Aí se diz que a Reitoria da UP decidiu que, não tendo sido os professores avaliados entre 2004 e 2014, estes docentes receberiam mesmo assim uma pontuação como se tivessem sido avaliados. Eu até pensei: não estou a ler bem (pontuação de avaliação sem ter havido avaliação? não pode ser, estou a interpretar mal a carta do Diretor…) e pedi a um colega que me confirmasse o que estava escrito na dita missiva.
Ele confirmou: afinal era mesmo farsa !
Não tendo os docentes sido avaliados entre 2004 e 2014, a Reitoria decidiu que receberiam a pontuação mais baixa atribuível a uma avaliação positiva (1 ponto que corresponde a “desempenho suficiente”). Reitoria dixit: os professores da “melhor universidade de Portugal” são fraquinhos, um suficientezinho é a classificação de desempenho que melhor os carateriza os docentes da UP.

Porque não nos deixamos de brincadeiras e de andarmos a fazer de conta? Ou se a Reitoria quer participar no fazer de conta, ao menos atribua aos docentes da UP a pontuação de “bom”, como me dizem ter acontecido na Universidade de Coimbra, uma universidade que também aceitou participar na farsa, mas não aproveitou o teatro para desclassificar os seus professores.

1 comentário:

  1. qual a razão para a farsa? é legalmente requerido que tal avaliação tenha ocorrido? se sim, um atraso nas avaliações de +10 anos nao teve repercussões? pretendem agora atenuar possíveis repercussões futuras? porquê agora??

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