Recebi hoje carta que me
enviou o meu Diretor em que ele afirma estar apenas a cumprir as ordens da
Reitoria da UP. A carta pode ser lida aqui:
Aí se diz que a Reitoria
da UP decidiu que, não tendo sido os professores avaliados entre 2004 e 2014,
estes docentes receberiam mesmo assim uma pontuação como se tivessem sido
avaliados. Eu até pensei: não estou a ler bem (pontuação de avaliação sem ter
havido avaliação? não pode ser, estou a interpretar mal a carta do Diretor…) e
pedi a um colega que me confirmasse o que estava escrito na dita missiva.
Ele confirmou: afinal era
mesmo farsa !
Não tendo os docentes sido avaliados entre 2004 e
2014, a Reitoria decidiu que receberiam a pontuação mais baixa atribuível a uma
avaliação positiva (1 ponto que corresponde a “desempenho suficiente”). Reitoria dixit: os professores da “melhor
universidade de Portugal” são
fraquinhos, um suficientezinho é a classificação de desempenho que melhor
os carateriza os docentes da UP.
Porque não nos deixamos
de brincadeiras e de andarmos a fazer de conta? Ou se a Reitoria quer
participar no fazer de conta, ao menos atribua aos docentes da UP a pontuação
de “bom”, como me dizem ter acontecido
na Universidade de Coimbra, uma universidade que também aceitou participar na
farsa, mas não aproveitou o teatro para desclassificar os seus professores.
qual a razão para a farsa? é legalmente requerido que tal avaliação tenha ocorrido? se sim, um atraso nas avaliações de +10 anos nao teve repercussões? pretendem agora atenuar possíveis repercussões futuras? porquê agora??
ResponderEliminar