O Prof. Doutor Altamiro
da Costa Pereira, presidente da Comissão de Planeamento e Financiamento (CPF)
do CG, teve a gentileza de me chamar a atenção para omissões minhas no post
referente à Reunião do CG de 25 de Novembro, no que respeita a dois pareceres
elaborados pela Comissão do CG a que ele preside. Foi involuntário lapso meu,
de que me procuro redimir de seguida.
O parecer da CPF sobre a proposta do Reitor de Orçamento da UP para 2017
pode ser lido aqui:
O parecer da CPF sobre a proposta do Reitor de Plano de Atividades da UP
para 2017 pode ser lido aqui:
A proposta do Reitor de Orçamento da UP para 2017, apresentada na
reunião de 25 de novembro, pode ser lida aqui:
A proposta do Reitor de Plano de Atividades da UP para 2017, apresentada
na reunião de 25 de novembro, pode ser lida aqui: https://drive.google.com/file/d/0B0Hxw1-OkthJZTJBaXBvbFp0UFU/view?usp=sharing
Antes do Plano de Atividades para 2017, talvez valha a pena fazer uma pequena reflexão sobre atividades de 2016.
ResponderEliminarAqui ficam alguns comentários sobre obras no edifício da Reitoria (ou, por outras palavras, por onde anda o nosso dinheiro):
Sala do Conselho:
A renovada Sala do Conselho é um autêntico falhanço (flop, em inglês, língua tão do agrado desta equipa reitoral). Uma sala e respetivo equipamento que se destina a reuniões presenciais têm uns monitores à frente das secretárias que impedem que um individuo de estatura mediana veja os seus interlucotores que se encontrem sentados à mesma mesa. Quem é capaz de defender o que se pagou por este absurdo estético (não passam de vulgares secretárias metálicas justapostas) e funcional?
Quartos de banho para deficientes:
Pode parecer impossível, dado que existem medidas standard para o efeito, mas conseguiram calcular mal a posição das sanitas nos quartos de banho para deficientes. Um deficiente motor que tenha que usar aquelas sanitas ver-se-á certamente bastante condicionado nos seus movimentos. Alguém assume a responsabilidade?
Chão dos átrios interiores:
Uma intervenção seguramente bastante onerosa para substituir cimento por cimento corre o risco de se tornar um enorme depósito de lixo (por baixo da estrutura pesada, praticamente inamovível e sem acessos para limpeza) e ninho de ratos. Alguém assume a responsabilidade?
Rampa de acesso ao Museu:
Inserida numa zona onde abundam granitos de qualidade, optou-se pelo uso de ferro na construção de uma enorme rampa de acesso para deficientes ao Museu. Opção criticável mas aceitável num quadro de liberdade criativa. O problema é que a estrutura sempre apresentou ferrugem e atualmente mais parece um monte de sucata de tanta ferrugem que apresenta. Mais, a ferrugem já alastrou e contaminou o granito que lhe está por baixo. Só falta saber se alguém se responsabiliza pela (deficiente) criação? Já sabemos quem pagará a limpeza e manutenção.
Luzes dos corredores:
Em 2016, substituir lâmpadas fluorescentes por lâmpadas fluorescentes não parece ser uma decisão muito inteligente dado que existem lâmpadas com tecnologia led que as podem substituir com assinalável vantagem, particularmente económica. Se a somar a esse tremendo erro juntarmos o facto de que as primeiras são accionadas através de detetor de movimento, mal calibrado em tempo e sensibilidade à luminosidade, temos um quadro de absurdo tecnológico. Alguém assume a responsabilidade?
Portas-divisórias nos corredores:
Estão a ser instaladas portas-divisórias nos corredores do edificio que parecem pretender separar as áreas do museu das áreas da reitoria. Será que para o efeito pretendido (separação de áreas) tinha mesmo que se recorrer a portas de madeira maciça, com mais de uma tonelada, que mais parecem as portas de umas masmorras medievais? E cabe perguntar: quanto custou cada porta? A quem devemos atribuir os créditos de tal coisa?
Face ao exposto só podemos concluir com a seguinte expressão:
Nunca atribua à malícia o que está devidamente explicado pela incompetência.