O atual método de eleição dos representantes dos docentes no CG da UP leva
a uma expressão distorcida da
representação das várias Faculdades da UP no seu CG. Este método de eleição (por lista e por nome) é quase único no mundo e resultou em que apenas
metade das 14 Faculdades da UP ficassem representadas por um docente seu no CG, e, para mais, com a Engenharia (4 elementos) e a
Medicina (3 elementos) em sobre-representação (mais de 50% do total de 12). Olhe-se a distribuição dos 12 representantes dos docentes quanto às suas Faculdades de origem (cada um destes eleitos foi escolhido com mais de 95% de votos vindos de eleitores da sua própria Faculdade):
Arquitetura
Belas Artes
Ciências
Ciências da Nutrição e Alimentação
Desporto
Direito
Economia
Engenharia (4)
Farmácia (1)
Letras (1)
Medicina (3)
Medicina Dentária (1)
Psicologia e Ciências da Educação
(1)
Ciências Biomédicas (1)
É minha posição pessoal que é pertinente rever o método de eleição dos representantes dos docentes no CG de
modo a evitar que este tipo de distorção se repita na próxima eleição. Idealmente,
a meu ver, seria aumentar o número de representantes de 12 para 14 (o que é
legalmente possível), sendo cada um escolhido por eleição realizada em cada uma das 14 Faculdades. Infelizmente esta solução simples não é permitida pelo atual regime
jurídico do ensino superior.
Parece-me por isso adequado que se venha criar uma comissão ou grupo de
trabalho no âmbito do CG, à qual venham a pertencer juristas da UP, no sentido
de estudar esta questão e vir a propor um método
eleitoral que resulte em representação mais equitativa das várias Faculdades e que seja compatível com a lei.
Sem comentários:
Enviar um comentário